O Lixo do Luxo

Eu vejo o lixo de viver no luxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Dentro do cofre, ao fundo
Um tesouro vagabundo e tão vazio

Sou um ateu que acha que é um deus
E tem gente ajoelhada mentindo mais que eu
Nem todo santo é santo, e que absurdo
Um deus onipotente, mas cego, surdo e mudo
E tão vazio
E tão normal

Areia é vidro, caderno é madeira
Gente rasgando livro a vida inteira
Naquela febre de que o Freire vá embora a pé
E a escola, por si só, já é
Revolução!
Revolução!

Eu vejo o lixo de viver no luxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Eu vejo o lixo de viver no luxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Enquanto a fome segue o fluxo
Enquanto a fome segue o fluxo



Credits
Writer(s): Jefe
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