Muito Em Mim, Longe...
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
Num assovio de milonga, fugindo
A procurar por mim
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
A voz do coração cantava assim
Estava eu no distante da estrada
Beijando pedras com a ponta dos pés
E tudo gira na paisagem lenta
Em cada imagem, nasce e morre a fé
E cada aberto, é rasgada a esperança
Quando se vai, sem nem saber por que
Todo caminho, guarda em si mistérios
Que a gente olha, mas não pode ver
Cada légua que se vence, é uma promessa
De outra légua, que por certo vem
Mas eu andava como quem começa
Mapeando almas, por não ver ninguém
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
Num assovio de milonga, fugindo
A procurar por mim
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
A voz do coração cantava assim
Todo olhar tem horizontes longos
Pra quem já cego, descobriu a luz
Cada segredo oculto se revela
No fim da noite que já não reluz
A gente mesmo leva na mochila
Espinhos, facas, bálsamos e giz
E escrevemos página por página
Tudo que o vento canta, mas não diz
Estrelas dormem na manhã que chega
E o meu olhar, com elas vai além
Mas as perguntas que eu carrego nunca dormem
Pois a resposta, talvez saibam que não vem
Quanto mais me lembro, menos diz
Fazer não é tarefa da lembrança
Pegadas, não se deixam no caminho
São seus pedaços, que levamos com herança
As minhas botas me procuram, distraídas
E pra essas coisas, não existe explicação
Quanto mais vejo, mais afundo na loucura
Buscando luas, na mais funda escuridão
Mas reconheço que sou mesmo a minha estrada
Sem os pedaços, que dela já arranquei
E no interior dessas veredas, me refaço
Olhos vendados, perguntando o que já sei
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
Num assovio de milonga, fugindo
A procurar por mim
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
A voz do coração cantava assim
A voz do coração cantava assim
A voz do coração cantava assim
Muito em mim, longe
Num assovio de milonga, fugindo
A procurar por mim
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
A voz do coração cantava assim
Estava eu no distante da estrada
Beijando pedras com a ponta dos pés
E tudo gira na paisagem lenta
Em cada imagem, nasce e morre a fé
E cada aberto, é rasgada a esperança
Quando se vai, sem nem saber por que
Todo caminho, guarda em si mistérios
Que a gente olha, mas não pode ver
Cada légua que se vence, é uma promessa
De outra légua, que por certo vem
Mas eu andava como quem começa
Mapeando almas, por não ver ninguém
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
Num assovio de milonga, fugindo
A procurar por mim
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
A voz do coração cantava assim
Todo olhar tem horizontes longos
Pra quem já cego, descobriu a luz
Cada segredo oculto se revela
No fim da noite que já não reluz
A gente mesmo leva na mochila
Espinhos, facas, bálsamos e giz
E escrevemos página por página
Tudo que o vento canta, mas não diz
Estrelas dormem na manhã que chega
E o meu olhar, com elas vai além
Mas as perguntas que eu carrego nunca dormem
Pois a resposta, talvez saibam que não vem
Quanto mais me lembro, menos diz
Fazer não é tarefa da lembrança
Pegadas, não se deixam no caminho
São seus pedaços, que levamos com herança
As minhas botas me procuram, distraídas
E pra essas coisas, não existe explicação
Quanto mais vejo, mais afundo na loucura
Buscando luas, na mais funda escuridão
Mas reconheço que sou mesmo a minha estrada
Sem os pedaços, que dela já arranquei
E no interior dessas veredas, me refaço
Olhos vendados, perguntando o que já sei
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
Num assovio de milonga, fugindo
A procurar por mim
Muito em mim, longe
Muito em mim, longe
A voz do coração cantava assim
A voz do coração cantava assim
A voz do coração cantava assim
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