CORRA!
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, oh, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui, oh, ay
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci, uh, ay
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, oh, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui, oh, ay
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci
Querem que eu peça perdão pelas vezes
Que eu já sucumbi, que eu suma daqui
Querem que eu tome uns tapa na cara
Por nada e não faça uma rima pra dizer
Que eu não vou mais ouvir, não vou mais seguir
Sua regra, sua meta, sua multa, sua lei
Seu governador, senador, nem seu rei
Sou rei e não devo pra ti
Sou parte da cota que tá na TV
É como se eu houvesse um limite de preto
E se tem muito preto, esse povo não vê
Não vejo Djonga na TV, não vejo Baco na TV
Não vejo Budah na TV
20 de novembro talvez, pode ser
E provavelmente depois de eu dizer
Vocês nunca mais vão me ver
Meritocracia sempre me consome
Roubei seu Mizuno porque é mais que comer
Quer que eu aceite o pouco porque eu tenho fome
Com esse flow quadrado passa o microfone
Querem nos ver muito mal pra fazer o mal
Pra dizer que a gente é do mal
Querem que eu chute sua bola pro gol
Pra só desse jeito me acharem legal
Até cê ver um pivete usando Juliet
Gingando com a cara de mau
Pagando pra ver em cima da CG
Invadindo o Senado, chamando no grau
Querem te seguir no shopping só pra ter certeza
Que você não é marginal
Querem te ver no farol, debaixo do Sol
Pedindo esmola no sinal
Querem que eu corra pra eles
Trabalhe pra eles, que eu traga o troféu da final
Odeiam minha boca, nariz e cabelo
Odeiam meu cheiro, mas amam meu (ui!)
Cês paga de loki', pegaram o rock e deram pro Elvis
Cês não me ama, cês não me engana
Cês que me cobra e cês que me deve
Como se atreve?
Por onde eu passo o baile ferve
Eu sou o pagode, eu sou a febre
Diz que não pode, seu filho pede
Diz que não pode, sua filha pede
O que já é nosso a gente não toma
Então toma, toma, o sistema fede
Cês querem nós faltando na aula
Pra limpar sua casa quando a gente cresce
Cês querem nós bem domesticados
Pra ir pro trabalho e sem fazer greve
Mas eu nasci fora padrão, eu sou o patrão
Me chame de afronerd
Querem que eu fique calado
Preto não pode falar
Querem que eu seja um bom gado
Pra ser fácil de domar
Povo brasileiro é tão guerreiro
Ele sempre aprende a superar
A gente não quer mais superação
A gente quer champanhe com caviar
Já vi uma cromada na nuca gelando minha cuca
E descendo até que o pé gele
Ninguém pode mais aceitar calado
Ser assassinado pela cor da pele
O bom de eu já ser um cancelado
É que se não gostou, eu só digo: Então me cancele
Então se tem que ser falado
Quem mandou matar Marielle?
Meritocracia sempre me consome
Roubei seu Mizuno porque é mais que comer
Quer que eu aceite o pouco porque eu tenho fome
Com esse flow quadrado passa o microfone
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, oh, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui, oh, ay
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci, uh, ay
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, ay, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci
Querem que eu saia daqui, oh, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui, oh, ay
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci, uh, ay
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, oh, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui, oh, ay
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci
Querem que eu peça perdão pelas vezes
Que eu já sucumbi, que eu suma daqui
Querem que eu tome uns tapa na cara
Por nada e não faça uma rima pra dizer
Que eu não vou mais ouvir, não vou mais seguir
Sua regra, sua meta, sua multa, sua lei
Seu governador, senador, nem seu rei
Sou rei e não devo pra ti
Sou parte da cota que tá na TV
É como se eu houvesse um limite de preto
E se tem muito preto, esse povo não vê
Não vejo Djonga na TV, não vejo Baco na TV
Não vejo Budah na TV
20 de novembro talvez, pode ser
E provavelmente depois de eu dizer
Vocês nunca mais vão me ver
Meritocracia sempre me consome
Roubei seu Mizuno porque é mais que comer
Quer que eu aceite o pouco porque eu tenho fome
Com esse flow quadrado passa o microfone
Querem nos ver muito mal pra fazer o mal
Pra dizer que a gente é do mal
Querem que eu chute sua bola pro gol
Pra só desse jeito me acharem legal
Até cê ver um pivete usando Juliet
Gingando com a cara de mau
Pagando pra ver em cima da CG
Invadindo o Senado, chamando no grau
Querem te seguir no shopping só pra ter certeza
Que você não é marginal
Querem te ver no farol, debaixo do Sol
Pedindo esmola no sinal
Querem que eu corra pra eles
Trabalhe pra eles, que eu traga o troféu da final
Odeiam minha boca, nariz e cabelo
Odeiam meu cheiro, mas amam meu (ui!)
Cês paga de loki', pegaram o rock e deram pro Elvis
Cês não me ama, cês não me engana
Cês que me cobra e cês que me deve
Como se atreve?
Por onde eu passo o baile ferve
Eu sou o pagode, eu sou a febre
Diz que não pode, seu filho pede
Diz que não pode, sua filha pede
O que já é nosso a gente não toma
Então toma, toma, o sistema fede
Cês querem nós faltando na aula
Pra limpar sua casa quando a gente cresce
Cês querem nós bem domesticados
Pra ir pro trabalho e sem fazer greve
Mas eu nasci fora padrão, eu sou o patrão
Me chame de afronerd
Querem que eu fique calado
Preto não pode falar
Querem que eu seja um bom gado
Pra ser fácil de domar
Povo brasileiro é tão guerreiro
Ele sempre aprende a superar
A gente não quer mais superação
A gente quer champanhe com caviar
Já vi uma cromada na nuca gelando minha cuca
E descendo até que o pé gele
Ninguém pode mais aceitar calado
Ser assassinado pela cor da pele
O bom de eu já ser um cancelado
É que se não gostou, eu só digo: Então me cancele
Então se tem que ser falado
Quem mandou matar Marielle?
Meritocracia sempre me consome
Roubei seu Mizuno porque é mais que comer
Quer que eu aceite o pouco porque eu tenho fome
Com esse flow quadrado passa o microfone
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, oh, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui, oh, ay
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci, uh, ay
Cês não me querem aqui
Querem que eu saia daqui, ay, ay
Querem que eu erre aqui
Querem que eu caia aqui
Querem que eu corra daqui
Querem que eu morra aqui
Querem um branquinho roubando meu flow
Minha história e dizendo que eu não mereci
Credits
Writer(s): Jose Tiago Sabino Pereira, Fernando Aparecido Goncalves
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.