Brasil Em Chamas
Como faz pra parar esse fogo
Essas armas de fogo, esse jogo cruel
Quem que faz essa queima de arquivos
Que mata os nativos, mas não vira rel
Quem destila esse ódio que queima e
Ainda teima em dizer que são ordens do céu?
E os museus e os nossos
Animais, e nossos pantanais se vão no fogaréu
Espécies mortas em dinheiros vivos
Serão meros adesivos numa nota de papel?
De que vale uma onça e um lobo solto
Se preso no bolso são um grande troféu
E o povão no veneno cansado
Rasteja acuado que nem cascavel
E esse grito é o seu chocalho
É um resquício de fé, temperado de fel
E o suor do trabalho é a gota de orvalho esquecida ao léu
Queimem as bruxas de novo, oh
Queimem as bruxas de novo, oh
Tudo que não der dinheiro pra nós
Joguem direto no fogo
Queimem os livros de novo, oh
Queime a esperança de um povo
Nós renascemos das cinzas
Flores que nascem do lodo
Brasil... Nosso nome veio de uma árvore
Ou você já esqueceu da sua raiz
Entre os dez mandamentos e os
Desmatamentos, inventamos uma ideia de país
Matamos tupis, guaranis, escravizamos e queimamos
A pele, africanos, e depois fizemos questão queimar
Documentos que comprovassem a atrocidade desses atos desumanos
Mas, manos Favela, também é o nome de uma árvore
E a miséria? É fruto desses 500 anos
Desses desenganos
Brasil, ainda tentamos esconder as covas e queimar as provas
Desse passado sombrio, desse legado hostil
Nosso país tem nome de árvore
Mas a justiça, por aqui, nunca floriu
Bala no fuzil, fogo no pavio
Na Amazônia e no Pantanal
Segue o plano de um Estado
Criminoso que planta o mal
Por isso a gente canta, Now
Fogo nos racistas e no planalto central
Ninguém vai apagar a nossa história
Nossa luta e memória cultural
E olha só que ironia total
Índios chamavam aqui de Pindorama
A terra das palmeiras
Hoje essa terra arde em chamas
E o Brasil que floresceu
Foi dessa gente guerreira
Representada no desfile da mangueira
Mas para nossa tristeza
Toda essa beleza sempre
Vira cinzas numa quarta-feira
Queimem as bruxas de novo, oh
Queimem as bruxas de novo, oh
Tudo que não der dinheiro pra nós
Joguem direto no fogo
Queimem os livros de novo, oh
Queime a esperança de um povo
Nós renascemos das cinzas
Flores que nascem do lodo
Flores que nascem do lodo
Nós renascemos de novo
Essas armas de fogo, esse jogo cruel
Quem que faz essa queima de arquivos
Que mata os nativos, mas não vira rel
Quem destila esse ódio que queima e
Ainda teima em dizer que são ordens do céu?
E os museus e os nossos
Animais, e nossos pantanais se vão no fogaréu
Espécies mortas em dinheiros vivos
Serão meros adesivos numa nota de papel?
De que vale uma onça e um lobo solto
Se preso no bolso são um grande troféu
E o povão no veneno cansado
Rasteja acuado que nem cascavel
E esse grito é o seu chocalho
É um resquício de fé, temperado de fel
E o suor do trabalho é a gota de orvalho esquecida ao léu
Queimem as bruxas de novo, oh
Queimem as bruxas de novo, oh
Tudo que não der dinheiro pra nós
Joguem direto no fogo
Queimem os livros de novo, oh
Queime a esperança de um povo
Nós renascemos das cinzas
Flores que nascem do lodo
Brasil... Nosso nome veio de uma árvore
Ou você já esqueceu da sua raiz
Entre os dez mandamentos e os
Desmatamentos, inventamos uma ideia de país
Matamos tupis, guaranis, escravizamos e queimamos
A pele, africanos, e depois fizemos questão queimar
Documentos que comprovassem a atrocidade desses atos desumanos
Mas, manos Favela, também é o nome de uma árvore
E a miséria? É fruto desses 500 anos
Desses desenganos
Brasil, ainda tentamos esconder as covas e queimar as provas
Desse passado sombrio, desse legado hostil
Nosso país tem nome de árvore
Mas a justiça, por aqui, nunca floriu
Bala no fuzil, fogo no pavio
Na Amazônia e no Pantanal
Segue o plano de um Estado
Criminoso que planta o mal
Por isso a gente canta, Now
Fogo nos racistas e no planalto central
Ninguém vai apagar a nossa história
Nossa luta e memória cultural
E olha só que ironia total
Índios chamavam aqui de Pindorama
A terra das palmeiras
Hoje essa terra arde em chamas
E o Brasil que floresceu
Foi dessa gente guerreira
Representada no desfile da mangueira
Mas para nossa tristeza
Toda essa beleza sempre
Vira cinzas numa quarta-feira
Queimem as bruxas de novo, oh
Queimem as bruxas de novo, oh
Tudo que não der dinheiro pra nós
Joguem direto no fogo
Queimem os livros de novo, oh
Queime a esperança de um povo
Nós renascemos das cinzas
Flores que nascem do lodo
Flores que nascem do lodo
Nós renascemos de novo
Credits
Writer(s): Fabio Reboucas De Azeredo, Daniel Colombo Tatit, Matheus Souza Dos Santos, Lucas Menezes
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