Eu Cá Cresci Na Rua
Eu cá cresci na rua desde o sol até à lua
Baliza à baliza eu na minha e tu na tua
Entre a fisgada e a chinchada
Eu cá comia o que tava mais à mão
Da primeira atiras meia pires, pires mata
Olho de boi olho de vaca
Dá meia volta ao mundo e papa
E já à rasca na desforra
Dás descasca no meu melhor peão
Já não há crianças na calçada
Nem risadas a colorir um quarteirão
Enjauladas, formatadas falam igual à televisão
E o que é demais, é demais
Hoje há corridas no passeio de caricas ou caracoletas
Mais logo pela sombrinha dois pra dois jogo à sarjeta
Que o maneta magricelas
Não vê no guelas grande ambição
Já a bandeira era um misto de escondidas e apanhada
Batata frita pela noitinha levava cá com cada latada
Vim num segundo aos trambolhões
Que no mundo nada se joga a feijões
Já não há crianças na calçada
Nem risadas a colorir um quarteirão
Enjauladas, formatadas falam igual à televisão
E o que é demais, é demais
Iphona-me a alminha toda a olhar para o meu rapaz
Franja nos olhos, todo de preto parece filho de satanás
Não verga a mola sempre com os olhos na consola
Não passa dum mandrião
O quarto dele cheira a chulé e é daquele mascavado
Ó sôr doutor você nem entre
Dá-lhe um enfarte do miocárdio
Dei-lhe instrumentos
Até um carrinho de rolamentos
E nada mudou
Já não há crianças na calçada
Nem risadas a colorir um quarteirão
Enjauladas, formatadas falam igual à televisão
E o que é demais, é demais
Baliza à baliza eu na minha e tu na tua
Entre a fisgada e a chinchada
Eu cá comia o que tava mais à mão
Da primeira atiras meia pires, pires mata
Olho de boi olho de vaca
Dá meia volta ao mundo e papa
E já à rasca na desforra
Dás descasca no meu melhor peão
Já não há crianças na calçada
Nem risadas a colorir um quarteirão
Enjauladas, formatadas falam igual à televisão
E o que é demais, é demais
Hoje há corridas no passeio de caricas ou caracoletas
Mais logo pela sombrinha dois pra dois jogo à sarjeta
Que o maneta magricelas
Não vê no guelas grande ambição
Já a bandeira era um misto de escondidas e apanhada
Batata frita pela noitinha levava cá com cada latada
Vim num segundo aos trambolhões
Que no mundo nada se joga a feijões
Já não há crianças na calçada
Nem risadas a colorir um quarteirão
Enjauladas, formatadas falam igual à televisão
E o que é demais, é demais
Iphona-me a alminha toda a olhar para o meu rapaz
Franja nos olhos, todo de preto parece filho de satanás
Não verga a mola sempre com os olhos na consola
Não passa dum mandrião
O quarto dele cheira a chulé e é daquele mascavado
Ó sôr doutor você nem entre
Dá-lhe um enfarte do miocárdio
Dei-lhe instrumentos
Até um carrinho de rolamentos
E nada mudou
Já não há crianças na calçada
Nem risadas a colorir um quarteirão
Enjauladas, formatadas falam igual à televisão
E o que é demais, é demais
Credits
Writer(s): Gonçalo Bilé, Ivo Palitos, Paulo Borges, Ricardo Pires
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