Negríndia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira laraiá
Aararaiá laiarundaiá
Laiaraia laioraiá
Laioraioraioraiá
Laiorá
Larundeira larundaia
Larundeira laiorá
Larundeira laiorá
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira laiará
Aararaiá laiaraiará
Laiaraia laiaraiá
Laioraioraioraiá
Laiorá
Larundeira laioraia
Larundeira laiorá
Larundeira laiorá
Canto a minha terra
Que se enxergará nessa Guerra Santa
Entre o que será e o que fora indício
De inocência vã
Canto o desterro da incerteza cidadã
Meu canto arde em fogueira equatorial
Baila no sonho, gira ciranda
Tarde encharca o vento terral
Da janela do exílio
Vejo o martírio lento da população
A dar de ombros
Ou, simplesmente, a não ter escolhas
É preciso trabalhar
Suas panelas vazias recolhem a água
Da única torneira comunitária
E aguardam o momento de cozerem algo de comer
Não há tempo ou chance de bater
Porque é preciso ter água
De um palanque de privilégios
Vejo o sacrilégio de outra parte da população
Que mal vê o que, de fato, os infecta
A sombra abjeta da abominação
Em não perceberem-se parte
De sua própria cidade, de seu próprio povo
De um isolamento novo
Aquele que foi decretado, imposto pelo jugo
Os navegantes virtuais elegem
Seu verdugo predileto, seu dileto inimigo
E põem-se voluntariamente ao abrigo da tecnologia
Sentindo falta de como se isolavam antes
No país dos distantes
Me vejo diante da morte iminente
O egoísmo coletivo, primo do inconsciente
Sobe ao cadafalso, o pescoço atado a laço
Aguarda o salto no escuro mistério
Da vida que a morte traz
Pelo braço
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira laiará
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira laraiá
Aararaiá laiarundaiá
Laiaraia laioraiá
Laioraioraioraiá
Laiorá
Larundeira larundaia
Larundeira laiorá
Larundeira laiorá
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira laiará
Aararaiá laiaraiará
Laiaraia laiaraiá
Laioraioraioraiá
Laiorá
Larundeira laioraia
Larundeira laiorá
Larundeira laiorá
Canto a minha terra
Que se enxergará nessa Guerra Santa
Entre o que será e o que fora indício
De inocência vã
Canto o desterro da incerteza cidadã
Meu canto arde em fogueira equatorial
Baila no sonho, gira ciranda
Tarde encharca o vento terral
Da janela do exílio
Vejo o martírio lento da população
A dar de ombros
Ou, simplesmente, a não ter escolhas
É preciso trabalhar
Suas panelas vazias recolhem a água
Da única torneira comunitária
E aguardam o momento de cozerem algo de comer
Não há tempo ou chance de bater
Porque é preciso ter água
De um palanque de privilégios
Vejo o sacrilégio de outra parte da população
Que mal vê o que, de fato, os infecta
A sombra abjeta da abominação
Em não perceberem-se parte
De sua própria cidade, de seu próprio povo
De um isolamento novo
Aquele que foi decretado, imposto pelo jugo
Os navegantes virtuais elegem
Seu verdugo predileto, seu dileto inimigo
E põem-se voluntariamente ao abrigo da tecnologia
Sentindo falta de como se isolavam antes
No país dos distantes
Me vejo diante da morte iminente
O egoísmo coletivo, primo do inconsciente
Sobe ao cadafalso, o pescoço atado a laço
Aguarda o salto no escuro mistério
Da vida que a morte traz
Pelo braço
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira larundaia
Laiá laiarundá
Larundeira laiará
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