Baiana
O samba é meu sangue
Onde a vida dança
E o tempo rebola e pulsa e pulsa
E a tristeza balança
Com minha roupa de baiana de criança
Com minha roupa de baiana
Branca
Ou estampada na minha cara lavada na lagoa do Abaeté
Sou urbana
Da Rua sem saída de Brotas
Do Engenho Velho dos Galés
E Nazaré oooo
Parada de ônibus na Baixa dos Sapateiros
Comprei couro e fiz sandália
Pra Brincar o ano inteiro é
O ano inteiro
Roma, Bonfim, IAPI
Mussurunga e Pau da Lima
Salvador
E os cristos daqui e dali
De baixo, de cima
Há tantos novos bairros
Tantas esquinas
Pra carnavalizar
Pra pagodear
Pra groovar
Pra inventar um novo movimento
Aqui se ensina a sambar
A capoeira é original
Há os santos daqui e da África
Novos candomblés nascendo
Perto das igrejas
Árvores
Oxossi
Jêje
Ketu
E os lençóis que voam
Esse é o lugar impossível do sonhar
Da arte
Da música
Pós moderna e portuguesa africana
Baiana de Salvador
Eu Sou mulher
Católica de Candomblé
Trago o samba no peito
E o direito de me indignar
Tenho a força das mulheres da Bahia
O meu corpo
Não sabe se mover sem sambar
Trago um tal desespero
Um parto
Um aperto
Trago comigo a dor de minha gente
Que celebra a alegria
Mas segue a chorar
Meu corpo sangra de alegria
Vibra como um repique
Toca como um tambor
Em minhas veias desfilam
Melodias
Notas longas e curtas
Dançam na garganta
Brincam com repiques e rumpilezz
Movem meus quadris
Na marcação do grave profundo
Desse meu coração vagabundo
Que canta
Que canta, que canta
Enquanto todos batem palmas
Pra devolver a alegria que a fome roubou
Aqui o tempo rebola
E Só o samba consola
E nos salva da dor
Minha gente é resiliente
Na Bahia a vida sonha
Sem vergonha
Salvador sabe sambar
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador sabe sambar
Sem vergonha
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador sabe sambar
Sem vergonha
E a vida sangra
O samba é meu sangue
Sou baiana
Sou lágrima de samba
Sou música a sangrar
Sou lembrança da herança
De se alegrar
Sou baiana que samba
Por isso sigo sambando
Sigo acreditando nesse lugar
Sigo sangrando
Sonhando em samba
Pra nos celebrar
Sigo Dançando
Sambo chorando
Sambo sangrando
Mas não paro de sambar
Onde a vida dança
E o tempo rebola e pulsa e pulsa
E a tristeza balança
Com minha roupa de baiana de criança
Com minha roupa de baiana
Branca
Ou estampada na minha cara lavada na lagoa do Abaeté
Sou urbana
Da Rua sem saída de Brotas
Do Engenho Velho dos Galés
E Nazaré oooo
Parada de ônibus na Baixa dos Sapateiros
Comprei couro e fiz sandália
Pra Brincar o ano inteiro é
O ano inteiro
Roma, Bonfim, IAPI
Mussurunga e Pau da Lima
Salvador
E os cristos daqui e dali
De baixo, de cima
Há tantos novos bairros
Tantas esquinas
Pra carnavalizar
Pra pagodear
Pra groovar
Pra inventar um novo movimento
Aqui se ensina a sambar
A capoeira é original
Há os santos daqui e da África
Novos candomblés nascendo
Perto das igrejas
Árvores
Oxossi
Jêje
Ketu
E os lençóis que voam
Esse é o lugar impossível do sonhar
Da arte
Da música
Pós moderna e portuguesa africana
Baiana de Salvador
Eu Sou mulher
Católica de Candomblé
Trago o samba no peito
E o direito de me indignar
Tenho a força das mulheres da Bahia
O meu corpo
Não sabe se mover sem sambar
Trago um tal desespero
Um parto
Um aperto
Trago comigo a dor de minha gente
Que celebra a alegria
Mas segue a chorar
Meu corpo sangra de alegria
Vibra como um repique
Toca como um tambor
Em minhas veias desfilam
Melodias
Notas longas e curtas
Dançam na garganta
Brincam com repiques e rumpilezz
Movem meus quadris
Na marcação do grave profundo
Desse meu coração vagabundo
Que canta
Que canta, que canta
Enquanto todos batem palmas
Pra devolver a alegria que a fome roubou
Aqui o tempo rebola
E Só o samba consola
E nos salva da dor
Minha gente é resiliente
Na Bahia a vida sonha
Sem vergonha
Salvador sabe sambar
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador sabe sambar
Sem vergonha
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador não tem vergonha Salvador
Salvador sabe sambar
Sem vergonha
E a vida sangra
O samba é meu sangue
Sou baiana
Sou lágrima de samba
Sou música a sangrar
Sou lembrança da herança
De se alegrar
Sou baiana que samba
Por isso sigo sambando
Sigo acreditando nesse lugar
Sigo sangrando
Sonhando em samba
Pra nos celebrar
Sigo Dançando
Sambo chorando
Sambo sangrando
Mas não paro de sambar
Credits
Writer(s): Daniela Mercuri De Almeida
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