Águas Passadas Não Regam Avelãs
O vento sopra a vela em assuntos incompletos
Vivendo nessa peça, qual personagem ser?
Subindo nessa barca reflito o errado incerto
Da ligação suspeita que nós julgamos ter
Utopias, silhuetas, âncoras no calcanhar
Reestruturando os passos, me guiando com um sonar
Embora esse teu jeito tão cheio de razão
Não implicar mais nas minhas rotinas
Eu mudei de lugar uns móveis do salão
Das paredes, dissolveu a teimosia
Histeria em devaneios, você rosa-dos-ventos
Em meio tantas palavras e sonhos radiantes
Com sombras renovadas e pecados isentos
Olhos cor-de-avelã visam um novo horizonte
Nós nos conhecermos foi ponto em falha ou sorte?
Nem me incomodo mais, espero que não se importe
Enquanto rege o templo, eu conto em nossas mãos
As estações de promessas descumpridas
De alma indomável e formada opinião
Tranquilamente, emolduro nossas nostalgias
Embora esse teu jeito tão cheio de razão
Não implicar mais nas minhas rotinas
Eu mudei de lugar uns móveis do salão
Troquei as lentes das minhas retinas
Em deslizes e acasos, agora parto do cais
Vou com as águas de março, sabores que não voltam mais
Vivendo nessa peça, qual personagem ser?
Subindo nessa barca reflito o errado incerto
Da ligação suspeita que nós julgamos ter
Utopias, silhuetas, âncoras no calcanhar
Reestruturando os passos, me guiando com um sonar
Embora esse teu jeito tão cheio de razão
Não implicar mais nas minhas rotinas
Eu mudei de lugar uns móveis do salão
Das paredes, dissolveu a teimosia
Histeria em devaneios, você rosa-dos-ventos
Em meio tantas palavras e sonhos radiantes
Com sombras renovadas e pecados isentos
Olhos cor-de-avelã visam um novo horizonte
Nós nos conhecermos foi ponto em falha ou sorte?
Nem me incomodo mais, espero que não se importe
Enquanto rege o templo, eu conto em nossas mãos
As estações de promessas descumpridas
De alma indomável e formada opinião
Tranquilamente, emolduro nossas nostalgias
Embora esse teu jeito tão cheio de razão
Não implicar mais nas minhas rotinas
Eu mudei de lugar uns móveis do salão
Troquei as lentes das minhas retinas
Em deslizes e acasos, agora parto do cais
Vou com as águas de março, sabores que não voltam mais
Credits
Writer(s): Emmanuel Luka
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