Interrogações

Seriam todos inocentes? Não sabiam onde olhar
Seriam todos convergentes com o futuro a relocar?
Para aqueles do palácio alto azul
Tanto incapacitados quanto
Assustadoramente caprichavam
Do transtorno à digressão
Faltando sopa e pão

Era extraordinário até invocaram a solidão
Do que vale a ciência se a vida é uma sanção?
Quem sente falta do que? Não sou eu
Sou ser temperamento. Pode crer
Mas tudo é assinado pelo alto escalão
Abismo, fé em vão

Poço, peneira, farrapos e pedras
Não posso viver assim não
Me ache um cantinho, no sítio, na selva
Em que haja respiro e calor
Poço, peneira, farrapos e pedras
Não posso viver assim não
Me ache um cantinho, no sítio, na selva
Em que haja respiro e calor

Se me encontra, me vê, atento não nega
A casa precisa de amor
Na minha cidade há um beijo e há trevas
Mas pode nascer um clamor
À vida e à canção

Se em meio a todo anseio, calma é supra-natural
Me leva às águas do seu ser e vamos estampar o mar
Para as ondas nos levar ao som de uuuuuh
Ao sul quietinho transbordar
O que eu mais quero é desfrutar
Soltar a âncora, voar
Sobrevivência é sobrecarregar
O sonho que se foi

É extraordinário até invocaram a solidão
Do que vale a ciência se a vida é uma sanção?
Quem sente falta do que? Não sou eu
Sou ser temperamento. Pode crer
Inteiro atormentado pela alienação
Qual é a explicação?
Qual é a reparação?
Ou era alucinação?



Credits
Writer(s): Nate Buzelli
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link