manifesto
Somos tão antigos quanto os ventos e contemporâneos como o sol
Somos caminho de vida e somos memórias que se enchamam
Nossas fronteiras são outras, nossas histórias também o são
Se vinculam aos territórios
Rasurados por riscos-ditos-ritos, respingados de sangue
Somos muitos e somos tantos que ainda somos hoje
E seremos outros-mesmos
Nos amanhãs que se amontoam
No caminho dos montes do tempo humano e não humano
Somos cores e conhecimentos, constelações sobre a Terra
Somos com os históricos chãos que nos reconhecem
Para além de papeis amarelados e cheios de fungo
Que empobrecem tudo que há vida e que não lhes concerne
Enquanto o mundo testemunha tudo
Não somos seres míticos, somos pessoas
E nossos verbos sangram no peito
Pois ainda não tivemos tempo para o luto
Somos gente, somos sonhos
Somos com as árvores que nos sentem
Com as águas que nos dão poesias
Sobre os tempos em que nossos ancestrais corriam livres
Como as palavras que ainda permeiam
Nossas formas de inscrição no mundo
Somos escuta e evocamos outros tempos
Somos originários, cambiantes, ternos e fortes, resistentes
Somos antes; somos no nascer, morrer
E, depois, quando nos encantamos e nos entregamos ao tempo
Que nos leva consigo
Para voltarmos a ser com os outros
Que são conosco aonde quer que vamos
Somos caminho de vida e somos memórias que se enchamam
Nossas fronteiras são outras, nossas histórias também o são
Se vinculam aos territórios
Rasurados por riscos-ditos-ritos, respingados de sangue
Somos muitos e somos tantos que ainda somos hoje
E seremos outros-mesmos
Nos amanhãs que se amontoam
No caminho dos montes do tempo humano e não humano
Somos cores e conhecimentos, constelações sobre a Terra
Somos com os históricos chãos que nos reconhecem
Para além de papeis amarelados e cheios de fungo
Que empobrecem tudo que há vida e que não lhes concerne
Enquanto o mundo testemunha tudo
Não somos seres míticos, somos pessoas
E nossos verbos sangram no peito
Pois ainda não tivemos tempo para o luto
Somos gente, somos sonhos
Somos com as árvores que nos sentem
Com as águas que nos dão poesias
Sobre os tempos em que nossos ancestrais corriam livres
Como as palavras que ainda permeiam
Nossas formas de inscrição no mundo
Somos escuta e evocamos outros tempos
Somos originários, cambiantes, ternos e fortes, resistentes
Somos antes; somos no nascer, morrer
E, depois, quando nos encantamos e nos entregamos ao tempo
Que nos leva consigo
Para voltarmos a ser com os outros
Que são conosco aonde quer que vamos
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