Força
Mais de 300 anos de escravidão no Brasil
E ainda dizem que a culpa é da pele preta
Falsos por aí vendendo milagre
Pra alegrar o gosto do capeta
O ano é 2022
E 17 é o número da besta
Eu sou tipo Django lutando
Buscando libertação
Contra o senhor do engenho
Que manipula a nação
Tipo senzala high-tech
Especialista na Track
É o trem bala que passa
Por cima do pé de breque
Eu não sou bobo, nego
Não tenta intimidar
Não vem de fala bonita
Querendo impressionar
O meu povo tá cansado
Chega de tanta opressão
O meu tambor tá tocando
Pra fazer revolução
Inspiração Luther King
Pra o meu sonho é mudar
Tipo Mohamad Ali
Um jab pra derrubar
Meu verso é Cruz e Souza
Meu poeta Sérgio Vaz
Pra cada rima que eu faço
Morre mais um capataz
Pra cada Dona Isabel
Várias Dandara tá vindo
Pra cada falsa Damaris
1000 Conceição Evaristo
Revisionismo histórico
Deixa o Borba queimar
Pra cada estátua facista
1000 Zumbi vai levantar
Força pra se levantar
Força pra se defender
Força pra poder lutar
Força pra sobreviver
No sangue tenho a África
Força do Império Ashanti
Sou descendente de Banto
Povo de Axé se levante
Se é preconceito, confronte!
Se é racismo, confronte!
Mete logo o pé na cara
Desse porco ruminante
Ontem tumbeiro no mar
Hoje a barca na rua
O chicote sempre estrala
Na pele preta escura
A senzala tá lotada
Na cela não cabe mais
O pobre e o favelado
Tratado como animais
É o plano de extermínio
Da nossa população
Que tá com sede, com fome
Que não tem paz, não tem pão
É o capitão do mato
Que mata por capital
Eurocentrismo falido
Da família surreal
Entre o bem e o mal
Entre o céu e o inferno
Falso vendendo milagre
Pra se manter no governo
O povo que rói o osso
E não tem voz pra falar
Joelho no meu pescoço
Não consigo respirar
Força pra se levantar
Força pra se defender
Força pra poder lutar
Força pra sobreviver
E ainda dizem que a culpa é da pele preta
Falsos por aí vendendo milagre
Pra alegrar o gosto do capeta
O ano é 2022
E 17 é o número da besta
Eu sou tipo Django lutando
Buscando libertação
Contra o senhor do engenho
Que manipula a nação
Tipo senzala high-tech
Especialista na Track
É o trem bala que passa
Por cima do pé de breque
Eu não sou bobo, nego
Não tenta intimidar
Não vem de fala bonita
Querendo impressionar
O meu povo tá cansado
Chega de tanta opressão
O meu tambor tá tocando
Pra fazer revolução
Inspiração Luther King
Pra o meu sonho é mudar
Tipo Mohamad Ali
Um jab pra derrubar
Meu verso é Cruz e Souza
Meu poeta Sérgio Vaz
Pra cada rima que eu faço
Morre mais um capataz
Pra cada Dona Isabel
Várias Dandara tá vindo
Pra cada falsa Damaris
1000 Conceição Evaristo
Revisionismo histórico
Deixa o Borba queimar
Pra cada estátua facista
1000 Zumbi vai levantar
Força pra se levantar
Força pra se defender
Força pra poder lutar
Força pra sobreviver
No sangue tenho a África
Força do Império Ashanti
Sou descendente de Banto
Povo de Axé se levante
Se é preconceito, confronte!
Se é racismo, confronte!
Mete logo o pé na cara
Desse porco ruminante
Ontem tumbeiro no mar
Hoje a barca na rua
O chicote sempre estrala
Na pele preta escura
A senzala tá lotada
Na cela não cabe mais
O pobre e o favelado
Tratado como animais
É o plano de extermínio
Da nossa população
Que tá com sede, com fome
Que não tem paz, não tem pão
É o capitão do mato
Que mata por capital
Eurocentrismo falido
Da família surreal
Entre o bem e o mal
Entre o céu e o inferno
Falso vendendo milagre
Pra se manter no governo
O povo que rói o osso
E não tem voz pra falar
Joelho no meu pescoço
Não consigo respirar
Força pra se levantar
Força pra se defender
Força pra poder lutar
Força pra sobreviver
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