Valsa

Como negar que o coração
É um viajante sem rumo
Capaz do beijo supremo
Na boca da multidão
É um pastor das carícias
Corvo do bem e do mal
Anjo do vale das sombras
A face escura do sol
Mas dentro dele há o medo
Que não tem tempo e lugar
Se da janela se avista
O olho de uma mulher
Um viajante precisa
De vez em quando parar
E o descanso é um risco
De nunca mais caminhar
Como negar que a noite
Tem o perfume do amor
E que a luz das estrelas
O perigo é bem maior
O calendário da noite
Pode um dia emperrar
E como pura magia
O novo dia se arrisca
A nunca mais poder voltar
E se a manhã se esconde
Do outro lado do mundo
Um viajante cansado
Nunca mais vai acordar

O calendário da noite
Pode um dia emperrar
E como pura magia
O novo dia se arrisca
A nunca mais poder voltar
E se a manhã se esconde
Do outro lado do mundo
Um viajante cansado
Nunca mais vai acordar



Credits
Writer(s): Ivo Oliveira
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