Nos Becos e Vielas
Eu vejo aqui nas ruas
Sobre esse céu nublado
Quantas vidas se perdendo
Indo pro caminho errado
É policia prendendo a favela
E a favela tá se matando
Essa porra aqui tá mó guerra
E muitos tá se acomodando, truta
Meu rap não é indireta
Pra maloqueiro leite com pera
É pra quem leva a revolução ao pé da letra
Não tá de brincadeira, nessa guerra diária
Que se for pelo sistema
Nós aqui não arruma nada
É contra a opressão de farda
Que vem aqui na quebrada
Que vê o excluso, enquadra e da tapa na cara
Queria sim, ter orgulho da minha pátria
Mas é só historia triste, é real
Não é contos de fadas
E tem muitos que abraça
A mídia televisionada
Que ganha em cima da favela
E sai dando risada
Vai lá e abraça as ideias que o inimigo trás
Na favela um mar de sangue mano não trás paz
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Eu não queria cantar a tristeza irmão
Eu não queria jorrar sangue nas minhas canção
Eu não queria narrar, um mundo contraditório
Queria cantar a paz ao invés de velório
Eu não queria narrar, o sofrimento da coroa
Eu não queria cantar, a morte de uma pessoa
Mas nos becos e vielas foi onde que eu cresci
Filho chora e mãe não vê, infelizmente tá assim
E muitos já se foram, é triste eu lamento
Saudade dos parceiros
Quando eu me lembro dói por dentro
Vítimas do gueto, o mundo é passageiro
Todo principio tem seu fim
Todo fim, tem seu começo
Me olham me encaram, me julgam pela face
Quem vê cara não vê coração essa é a mais pura verdade
Sigo em frente consciente, nos boy pondo medo
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Os cara sempre me pede
Pra fazer um som mais alegre
Mas como que eu vou cantar aquilo que não acontece
Famílias destruídas, sonhos arruinados
Desordem, regresso, e o gueto, sempre humilhado
Sou mais um marginal aqui nessa cidade sim
Pois sobrevivemos as margens da nossa sociedade
Coitada da senhora tio, que pega reciclagem
Eu já tô com vinte e sete e ela nas mesmas necessidades
Queria tanto cantar, um pouco de alegria
Falar de liberdade, amor e poesia
Suco de manga gelado e disco do Jorge
Mas na realidade é viaturas, tragédias e mortes
Dos tempos de ruas de terra o que mudou foi o asfalto
Os moleque tá no crime e os tiozinho tá no álcool
Na mira do sistema, somos suspeitos
ASL é a sigla, daquele jeito
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Sobre esse céu nublado
Quantas vidas se perdendo
Indo pro caminho errado
É policia prendendo a favela
E a favela tá se matando
Essa porra aqui tá mó guerra
E muitos tá se acomodando, truta
Meu rap não é indireta
Pra maloqueiro leite com pera
É pra quem leva a revolução ao pé da letra
Não tá de brincadeira, nessa guerra diária
Que se for pelo sistema
Nós aqui não arruma nada
É contra a opressão de farda
Que vem aqui na quebrada
Que vê o excluso, enquadra e da tapa na cara
Queria sim, ter orgulho da minha pátria
Mas é só historia triste, é real
Não é contos de fadas
E tem muitos que abraça
A mídia televisionada
Que ganha em cima da favela
E sai dando risada
Vai lá e abraça as ideias que o inimigo trás
Na favela um mar de sangue mano não trás paz
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Eu não queria cantar a tristeza irmão
Eu não queria jorrar sangue nas minhas canção
Eu não queria narrar, um mundo contraditório
Queria cantar a paz ao invés de velório
Eu não queria narrar, o sofrimento da coroa
Eu não queria cantar, a morte de uma pessoa
Mas nos becos e vielas foi onde que eu cresci
Filho chora e mãe não vê, infelizmente tá assim
E muitos já se foram, é triste eu lamento
Saudade dos parceiros
Quando eu me lembro dói por dentro
Vítimas do gueto, o mundo é passageiro
Todo principio tem seu fim
Todo fim, tem seu começo
Me olham me encaram, me julgam pela face
Quem vê cara não vê coração essa é a mais pura verdade
Sigo em frente consciente, nos boy pondo medo
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Os cara sempre me pede
Pra fazer um som mais alegre
Mas como que eu vou cantar aquilo que não acontece
Famílias destruídas, sonhos arruinados
Desordem, regresso, e o gueto, sempre humilhado
Sou mais um marginal aqui nessa cidade sim
Pois sobrevivemos as margens da nossa sociedade
Coitada da senhora tio, que pega reciclagem
Eu já tô com vinte e sete e ela nas mesmas necessidades
Queria tanto cantar, um pouco de alegria
Falar de liberdade, amor e poesia
Suco de manga gelado e disco do Jorge
Mas na realidade é viaturas, tragédias e mortes
Dos tempos de ruas de terra o que mudou foi o asfalto
Os moleque tá no crime e os tiozinho tá no álcool
Na mira do sistema, somos suspeitos
ASL é a sigla, daquele jeito
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
Nos becos e nas vielas foi onde que nós crescemos
Repleto de mal olhares e de muito preconceito
Armado ate os dentes hoje pronto pro arrebento
Com o microfone na mão, tô libertando o gueto
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