Junto aos Ossos

Anos volvidos
E o Sonho permanece
Enterrado

Junto aos ossos
Daquela que amou

O vento da noite
Sopra pela janela aberta
E traz consigo
Ecos de uma voz que não esquece

Desperta
Em sobressalto
De um frágil sono
Pois a noite é dos Demónios que assombram

Suor escorre
Na escuridão, a tua face
Sangra o coração

Dói tanto

O desesperante peso
Da impossibilidade
Desde aquele fatídico

Em que a doença a levou
Impiedosa
Num sofrimento agonizante
Noiva-cadáver
Consumida
Pelo... Invisível

Suor escorre
Na escuridão, a tua face
Sangra o coração

Dói tanto



Credits
Writer(s): Hugo Marques
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