Marília de Dirceu

Procuro imitar o som dos homens
Dos seus lamentos
Assim me entrego

Toda voz que emulo ecoa como se a garganta não estivesse de acordo
Com meus intentos
Me desespero

O que é dito tem vida própria
Não reescrevo

Procuro imitar o som dos homens
Dos seus lamentos
Assim me entrego

Toda voz que emulo ecoa como se a garganta não estivesse de acordo
Com meus intentos
Me desespero

O que é dito tem vida própria
Não reescrevo
O que é dito tem vida própria
Não reescrevo

No grito
Reencontro
O aberrante que tanto escondo
Sempre que acordo
Eu trago um pouco
Do pior sonho
No grito
Reencontro
O aberrante que tanto escondo
Sempre que acordo
Eu trago um pouco
Do pior sonho
Sempre que acordo
Eu trago um pouco
Do pior sonho

E é tosco ter que admitir
Mas ontem eu fingi não estar aqui
Só para ignorar
Que ainda quero tudo aquilo que não faz falta

Eu não sei cuidar nem de mim mesmo
Mas sempre finjo que apascento
Planos, pianos; sopros em cordas desafinadas

Eu mantenho por perto os masoquistas
Já que meus nervos estão todos gélidos e sedados
Eu rumino a velha numismática
Não circulo a fala



Credits
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link