Pobres Corações Infelizes

O jeito para conseguir o que quer
É você se tornar humana também

Pode fazer isso?

Minha querida e bela menina
É isto o que eu faço! É para isso que eu vivo
Para ajudar os infelizes seres do mar, como você
Pobres almas, que não têm a quem recorrer

Eu confesso que já fui muito malvada!
Era pouco me chamarem só de bruxa
Mas depois, arrependida, fiquei mais comedida
E até mais generosa e gorducha, pode crer!

Felizmente eu conheço uma magia
É um talento que eu sempre possui
E hoje é este o meu ofício
Eu uso em benefício do infeliz ou sofredor que vem aqui!
Patético!

Corações infelizes precisam de mim!
Uma quer ser mais magrinha
Outro quer a namorada
Eu resolvo?
Claro que sim!

São corações infelizes
Em busca de tudo!
Todos eles chegam implorando
Faça-me um feitiço!
O que é que eu faço?
Eu ajudo!

Mas me lembro no começo
Alguns não pagaram o preço
E fui forçada a castigar os infelizes

Se reclamam não adianta
Pois, em geral, eu sou uma santa
Para os corações infelizes!

Chegamos a um acordo?

Se eu ficar humana, nunca mais estarei com meu pai e minhas irmãs

Mas terá o seu homem!
A vida é cheia de escolhas difíceis, não é?
Oh, e ainda tem mais uma coisa
Ainda não falamos do detalhe do pagamento

Mas eu não tenha nad-

Eu não cobro muito, vai lhe custar uma ninharia!
O que eu quero de você é sua voz!

Mas sem minha voz, como eu posso?

Terá sua aparência, seu belo rosto
E não subestime a importância da linguagem do corpo, há!

O homem abomina tagarelas
Garota caladinha ele adora!
Se a mulher ficar falando o dia inteiro fofocando
O homem se zanga, diz adeus, e vai embora, não!

Não vá querer jogar conversa fora
Que os homem fazem tudo pra evitar
Sabe quem é mais querida? É a garota retraída!
E só as bem quietinhas vão casar

É hora de resolver, o negócio entre nós
Eu sou muito ocupada e não tenho o dia inteiro
O meu preço? É a sua voz!

Você que é tão infeliz
Não vai ser mais!
Se quiser atravessar a ponte, existe um pagamento!
Vamos lá tome coragem, assine o documento!

A sereia está no papo
É dia de alegria!
Ganhei o que eu queria!

Verruga, sifruga, e eu quero um vento assim
Laringula, língua e lara, laringe e a voz para mim!
Agora, cante!

Ó

Continue cantando!

Ó



Credits
Writer(s): Alan Menken, Howard Ashman
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