Wellington
O filho favorito de deus
No máximo o esboço de um rosto
Um linóleo, um ferrão, a sujeira no chão, de memória o que sobrou de um surto
Eu quero ser o melhor no que eu faço
Eu quero ver do outro lado vulnicura
Qualquer chance de dor, um romance, um bagaço, o diorama no fundo do pote de arroz
A minha fome é o segredo, a minha fome é o segredo
E o paraíso precoce me engole de medo
A minha fome é o segredo
O mundo escorre pelo meu nariz
E a voz se torna o algoz dos imbecis
Eu não morro há alguns milhões de anos
Semeado aos animais
Hipocelular, sem lugar
Tanto faz falta um espírito oco
Quanto balizar no bolso, embalsamar um rosto molar
E quase sempre solar, o que foi que eu fiz?
Ah contigo o escarne embaralha
Plumas, centopeias, medéia
Me permute na raiz
A minha sorte é o segredo, a minha sorte é o segredo
Faz fiscal, fumante, fanfarra e fã feio
A minha sorte é o meu meio descartável
Mascá-me!
Na minha vitória mais deplorável
Na euforia aniquilavel
Eu quero ser convencido das minhas próprias mentiras
Num sopro perdi o fôlego
Não sei quem mas eu sei o que, eu sei porque
O tanto que custa enquanto lhe quebra a cara
De canto, os risos, em pranto, narcisos
Enquanto a humanidade me releva
Ascende aos céus, ascende aos céus os meus verbos
Hierárquico, hemorrágico fundo de festa, um ladrão em conserva
Meus dentes no chão, eu sinto o chão, me sinto então
Dissol, dissol, dissol, dissolvendo
Conheço um covarde se eu vejo um
Eu moribundo, implorando pela minha vez
Pra eu poder sumir de vez
Herr Almond Joy, imperador senil
Aqueles porcos não eram tão velozes assim
Bastardos acaba assim, com Rabbia
E Tarantella
Rabbia
E Tarantella
Rabbia
E Tarantella
No máximo o esboço de um rosto
Um linóleo, um ferrão, a sujeira no chão, de memória o que sobrou de um surto
Eu quero ser o melhor no que eu faço
Eu quero ver do outro lado vulnicura
Qualquer chance de dor, um romance, um bagaço, o diorama no fundo do pote de arroz
A minha fome é o segredo, a minha fome é o segredo
E o paraíso precoce me engole de medo
A minha fome é o segredo
O mundo escorre pelo meu nariz
E a voz se torna o algoz dos imbecis
Eu não morro há alguns milhões de anos
Semeado aos animais
Hipocelular, sem lugar
Tanto faz falta um espírito oco
Quanto balizar no bolso, embalsamar um rosto molar
E quase sempre solar, o que foi que eu fiz?
Ah contigo o escarne embaralha
Plumas, centopeias, medéia
Me permute na raiz
A minha sorte é o segredo, a minha sorte é o segredo
Faz fiscal, fumante, fanfarra e fã feio
A minha sorte é o meu meio descartável
Mascá-me!
Na minha vitória mais deplorável
Na euforia aniquilavel
Eu quero ser convencido das minhas próprias mentiras
Num sopro perdi o fôlego
Não sei quem mas eu sei o que, eu sei porque
O tanto que custa enquanto lhe quebra a cara
De canto, os risos, em pranto, narcisos
Enquanto a humanidade me releva
Ascende aos céus, ascende aos céus os meus verbos
Hierárquico, hemorrágico fundo de festa, um ladrão em conserva
Meus dentes no chão, eu sinto o chão, me sinto então
Dissol, dissol, dissol, dissolvendo
Conheço um covarde se eu vejo um
Eu moribundo, implorando pela minha vez
Pra eu poder sumir de vez
Herr Almond Joy, imperador senil
Aqueles porcos não eram tão velozes assim
Bastardos acaba assim, com Rabbia
E Tarantella
Rabbia
E Tarantella
Rabbia
E Tarantella
Credits
Writer(s): Vini Andrade
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