Jaguaretê

Beira-rio no fim da mata onde a ingazeira tomba no poção
Vinha sobre quatro patas e silenciosa feito assombração
Quando lembro dela, me corre um frio de aflição
Ela entrou na água e veio em minha direção
Dente, língua, a boca dela, a carranca dela no coração

Bicho-homem quer lutar
Mas só pode morrer
Pois não tem como fugir
De uma Jaguaretê

Bicho-homem pede a Deus
Reza para não sofrer
Mas não tem como fugir
De uma Jaguaretê
Corre da Jaguaretê

Sopro do mistério, toda lenda que se tem
Foi num outro tempo, uma verdade de alguém

Me seduziu
Jaguaretê
À beira-rio

Coisa de outro mundo, toda lenda é assim
Sorte ao avesso, tem começo e não tem fim

Sonhou quem viu
Jaguaretê
À beira-rio

Beira-rio no fim da mata onde a ingazeira tomba no poção
Vinha sobre quatro patas e silenciosa feito assombração
Quando lembro dela, me corre um frio de aflição
Ela entrou na água e veio em minha direção
Dente, língua, a boca dela, a carranca dela no coração

Bicho-homem quer lutar
Mas só pode morrer
Pois não tem como fugir
De uma Jaguaretê

Bicho-homem pede a Deus
Reza para não sofrer
Mas não tem como fugir
De uma Jaguaretê
Corre da Jaguaretê



Credits
Writer(s): Elodie Bouny, Iara Ferreira
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