As sobras do futuro

Lembrei das cores que em mim haviam antes de saber
Como era bom às esperanças simples me render
O homem que tateia na vertigem de vencer
Recolhe os sonhos simples para não enlouquecer

Nos deram um futuro que não cabia em ninguém
Explicaram que a vida exigia muito além
Sempre nosso nunca deles ninguém viu
Com a sobras do futuro que caiu

Bebi das dores que ruminam nas esquinas do país
Tive a cólera das noites doloridas e febris
Encontrei amor nos olhos da rotina que me quis
E achei um colo simples na coragem que escolhi



Credits
Writer(s): Paulo Nogueira
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