Sobre a eternidade sôfrega e o risco de amar - Parte 3 e 4

III
Tenho a nítida impressão de que estou são, meu bem
Ninguém vai tirar esse prazer de me enganar
Minha casa é o carinho dos meus dias a me mostrar
Que sou o homem que sobrou desse caminhar
Estranhamente ando feliz
Mas em silêncio, quando ouço as canções que me faziam rir.

Como chegamos até aqui sem olhar para o futuro?
Foi um erro tão imperdoável assim sermos felizes?
Tenho saudades dos meus amigos
Que o tempo os trate bem

IV
Houve um tempo que a ternura me caia bem, cobria meus defeitos mais sacais.
O tempo voou e eu perdi o barco da vida, ando agora a cortejar a paz.
A despeito do que a vida me impôs, como Garrincha jogando bola ou a criança feliz na escola.

Estou sentindo e pronto para me enfrentar
Tirar a limpo essa agonia e poder continuar

Não desejo mais do que aquilo que sempre sonhei, e sempre sonhei demais.
As coisas parecem destinadas ao fracasso, como nos fazem aceitar?

A despeito do que a vida me impôs, como Garrincha jogando bola ou a criança feliz na escola.

Estou sentindo e pronto para me enfrentar
Tirar a limpo essa agonia e poder continuar

Estou sentindo e pronto para me enfrentar
Tirar a limpo essa agonia e poder continuar



Credits
Writer(s): Paulo Nogueira
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