Salve Salve
Ô mãe terra
São quilômetros de idéias
Escondidas nas mesmices
Esconde o livro
Muda a capa
Mas a história resiste
O lado certo não há
É cada um em seu lugar
Diante da repressão
Que querem te julgar
Os pés descalços
Um chocalho
Parecem te chocar
Mas o sangue da terra
Sempre prevalecerá
Lançando lanças
Do alto do morro
Pedem socorro
E te perguntam por que morrem
Eu te respondo com esporro
Eu te respondo com esporro
Eu te respondo com esporro
Salve salve
Quilombolas lavadeiras
Morro
Assentamento
Aldeias
Em cada canto
Desta esfera
Seja centro
Interior
Ou favela
Em respeito
A sua pele
Sua dor
Sem distinção
De credo ou cor
As marcas do tempo
Deixaram cicatrizes
Mas nunca nos derrubou
Parece filme
Não é não?
É verdadeiro e como é
O tempo não muda as regras
Nem move a terra
Embaixo do pé
Do seu João ou José
Ou dona Maria
Se agarram em suas crenças
E permanecem na fé
De turbante
Madame
Banhada no ouro
Sorriso de diamante
Sandália de couro
E eu bolado
Nessa embolada
Que me embola
A cabeça
Não desenrola
Hora bola
Chegou a hora
É agora
Então vamo simbora
Então vamo simbora
Que a idéia
É da fonte
De onde bebo
Meu mé
O tiragosto
Da esquina
Botequim do seu Zé
Que me abastece
Para um novo dia
De sorriso no rosto
Soando a melodia
Pouco dinheiro no bolso
Pouco dinheiro no bolso
Salve salve
Quilombolas lavadeiras
Morro
Assentamento
Aldeias
Em cada canto
Desta esfera
Seja centro
Interior
Ou favela
Em respeito
A sua pele
Sua dor
Sem distinção
De credo ou cor
As marcas do tempo
Deixaram cicatrizes
Mas nunca nos derrubou
E Salve salve
Quilombolas lavadeiras
Morro
Assentamento
Aldeias
Em cada canto
Desta esfera
Seja centro
Interior
Ou favela
Em respeito
A sua pele
Sua dor
Sem distinção
De credo ou cor
As marcas do tempo
Deixaram cicatrizes
Mas nunca nos derrubou
São quilômetros de idéias
Escondidas nas mesmices
Esconde o livro
Muda a capa
Mas a história resiste
O lado certo não há
É cada um em seu lugar
Diante da repressão
Que querem te julgar
Os pés descalços
Um chocalho
Parecem te chocar
Mas o sangue da terra
Sempre prevalecerá
Lançando lanças
Do alto do morro
Pedem socorro
E te perguntam por que morrem
Eu te respondo com esporro
Eu te respondo com esporro
Eu te respondo com esporro
Salve salve
Quilombolas lavadeiras
Morro
Assentamento
Aldeias
Em cada canto
Desta esfera
Seja centro
Interior
Ou favela
Em respeito
A sua pele
Sua dor
Sem distinção
De credo ou cor
As marcas do tempo
Deixaram cicatrizes
Mas nunca nos derrubou
Parece filme
Não é não?
É verdadeiro e como é
O tempo não muda as regras
Nem move a terra
Embaixo do pé
Do seu João ou José
Ou dona Maria
Se agarram em suas crenças
E permanecem na fé
De turbante
Madame
Banhada no ouro
Sorriso de diamante
Sandália de couro
E eu bolado
Nessa embolada
Que me embola
A cabeça
Não desenrola
Hora bola
Chegou a hora
É agora
Então vamo simbora
Então vamo simbora
Que a idéia
É da fonte
De onde bebo
Meu mé
O tiragosto
Da esquina
Botequim do seu Zé
Que me abastece
Para um novo dia
De sorriso no rosto
Soando a melodia
Pouco dinheiro no bolso
Pouco dinheiro no bolso
Salve salve
Quilombolas lavadeiras
Morro
Assentamento
Aldeias
Em cada canto
Desta esfera
Seja centro
Interior
Ou favela
Em respeito
A sua pele
Sua dor
Sem distinção
De credo ou cor
As marcas do tempo
Deixaram cicatrizes
Mas nunca nos derrubou
E Salve salve
Quilombolas lavadeiras
Morro
Assentamento
Aldeias
Em cada canto
Desta esfera
Seja centro
Interior
Ou favela
Em respeito
A sua pele
Sua dor
Sem distinção
De credo ou cor
As marcas do tempo
Deixaram cicatrizes
Mas nunca nos derrubou
Credits
Writer(s): Cidade Fantasma
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