Isca Branca

Que fera perigosa és ti na madrugada
Vestindo roupas caras és tudo e quase nada
Ainda tão menino o primeiro a se entregar
Contrariando o vinho, melhor a cada dia
E o teu sorriso falso não traz mais alegria
Não passa de fraqueza, histórias para contar

Mordendo a isca branca, pensei que fosse puro
Tão pouco é a pura isca, que atrai a juventude
Um animal ferido por essa gula amarga
És belo, fraco e serás exemplo no futuro

Quem roubou? Quem roubou sua vontade rapaz?
Quem roubou? Quem roubou a luz do seu sorriso?
Quem roubou? Quem roubou o brilho deste olhar?
Quer saber quem roubou? Foi sua ânsia por mais

Sempre tão cobiçado, o bom, vivant, o bravo
Sempre o mais querido, partido ideal
Narciso está cansado e não pode dormir
O espelho do teu quarto
O teu melhor amigo, agora te faz mal

Vontade que não cessa, e tudo que te resta
Agora é o fim da festa e a própria sorte afinal
E o seu relógio novo aqui não vale nada
Não mata a sua fome, vai embora e volte amanhã

Quem roubou? Quem roubou sua vontade rapaz?
Quem roubou? Quem roubou a luz do seu sorriso?
Quem roubou? Quem roubou o brilho deste olhar?
Quer saber quem roubou? Foi sua ânsia por mais



Credits
Writer(s): Aridalton Coelho, Ivan Lopes
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