Olha Pra Mim

Olha pra mim, meu Senhor
Somente em ti, eu confio
No meio do furacão
Sei que não estou sozinho

Eu não consigo enxergar
Mas eu consigo sentir
A tua presença incendeia
Aqui dentro de mim

Meu coração bate forte
Me faltam palavras
Eu chorando no canto
Senhor enxugando cada lágrima

Nossa conversa
Atravessando a madrugada
Eu rasgando meu peito
Soltando tudo que me afogava

De repente, o clima mudou
A noite já não era tão fria
Naquele momento, o que era choro
Se transformou em alegria

Num quartinho pequeno, prostrado
Achando que não tinha mais saída
A tua voz ecoava
Enquanto há folego, há vida

Somente crê em mim
É tudo o que peço
Sempre estarei aqui
Do seu lado, bem perto

Sob minhas asas
Sempre estará coberto
Filho, olha pra mim
Apenas siga reto

Olha pra mim
Olha pra mim
Olha pra mim
Um grão de mostarda na imensidão do teu jardim

Olha pra mim
Olha pra mim
Olha pra mim
Um grão de mostarda na imensidão do teu jardim

O modo desespero bate
O barco segue a deriva
Uma luz reflete do alto
Mostrando que o sol ainda brilha

Trazendo a paz
Que excede todo entendimento
Uma brisa suave
Que renova e traz acalento

Para o coração partido
Para o coração aflito
Ele é o resgate
O remédio pra quem se encontra abatido

Ansiedade vem
Querendo dominar
Sorrindo por fora
Mas por dentro querendo gritar

Esse vazio
Só ele pode preencher
A paz de espírito que transcende
Somente ele pode trazer

Um novo dia
Um novo amanhecer
A alegria, a força
A vontade de viver

Restitui a esperança
Que foi perdida
Onde habitava morte
Agora existe vida

Refrigera a alma
E alivia a dor
A última palavra
Quem determina é o Senhor

Olha pra mim
Olha pra mim
Olha pra mim
Um grão de mostarda na imensidão do teu jardim

Olha pra mim
Olha pra mim
Olha pra mim
Um grão de mostarda na imensidão do teu jardim



Credits
Writer(s): Gladius, Carlos Henrique Benigno
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