Senzala

Colhi, servi, lavrei
Viver, sem ser, livre
Chega a noite
Traz o vento
Gôsto de açoite
Negro pranto
Chuva forte
Trovoada de temer a morte
E vi derramar-se
Neste solo oh
Suor e sangue
Se entoam dialetos
Não há dolo oh
E não se zangue
Os cantos são em Fanti
Língua Axante e Iorubá
Desejo tão distante
De um dia voltar lá
Enganar a morte
Não abusar da sorte
Leve a dor enfim
Traga amor por mim
Traga amor por mim
Traga amor por mim
Por mim
Enganar a morte
Não abusar da sorte
Leve a dor enfim
Traga amor por mim
Traga amor por mim
Traga amor por mim
Por mim
Colhi, servi, lavrei
Morri, sem ser, livre



Credits
Writer(s): Paulo Pereira
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