Solidão - Slow

"Nem sempre a gente tá bem, mas a real é que ninguém liga
Sempre vamos ter aquele sorriso no rosto, aquela máscara
Mas o coração ninguém vê, só a gente sabe como é"

(sermistico)

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta
Por trás dos ermos túmulos, um dia
Eu fui refugiar-me à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele
Velho caixão a carregar destroços
Levando apenas na tumba carcaça

O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Augusto dos Anjos é o meu poeta
Solitário assim é a minha verba

Solidão açoita
Mente conturbada
Coração atormenta
Quero uma brisa bem lenta

Chorando eu canto essa aqui
Vamo logo sumir dalí
Parado igual feito um saci
Vivendo uma vida de zumbi

Hoje na solidão
Ainda custa entender
Sempre dedicação
O amor injusto ser

Tudo tá muito sozinho, quero ser um menininho
Tudo tá muito sozinho, quero ser um menininho
Tudo tá muito sozinho, quero ser um menininho
Tudo tá muito sozinho, quero ser um menininho

Tudo tá muito sozinho, tudo tá muito sozinho
Tudo tá muito sozinho, tudo tá muito sozinho
Sozinho, sozinho, sozinho, tudo tá muito sozinho
Tudo tá muito sozinho, quero ser um menininho



Credits
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link