Revolução

Sonhava a viração, virava marinheiro
Da maré macia, vento timoneiro
Inventava dunas com o corpo em brasa

Desencobria o sol, surgia lavadeira
Do metal, bacia, ouro na peneira
Um cristal nos olhos de Nossa Senhora

E se danava a ser, podia até morrer, que não morria
Se se movia um grão era a revolução que lhe sorria
De vez em quando então chovia no sertão porque sentia
Que a poesia
Era a farinha, o pão, palavra e oração



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