dona da razão

Sei que, às vezes, eu procuro dar
Mais que aquilo que me pedes
Quero dar tudo, mas nem sei bem o que queres
Não é fácil compreender

Sabes que, às vezes, tu fazes
De conta que está tudo bem
Mas eu conheço-te bem melhor que ninguém
E ainda tento compreender

Contigo, no fundo, é sempre assim
Tudo muda, mas nada muda por aqui
O tempo passa, o amor acaba por sair
E eu não sei viver assim

Contigo, no fundo, é sempre assim
Tudo muda, mas nada muda por aqui
Dona da razão, eu peço perdão
É que eu não sei o que vi em ti

Sabes que, às vezes, tu denuncias demais
Dizes que somos iguais, mas somos tão diferentes
E tu não percebes
Tu vês tudo como queres

Eu sou de ficar em casa, tu és de jantar fora
Eu nem sei se a minha mãe te quer ver como nora
Eu sou descomplicado, e tu és um dilema
Tu és só teatro, eu sou mais de cinema

Contigo, no fundo, é sempre assim
Tudo muda, mas nada muda por aqui
O tempo passa, o amor acaba por sair
E eu não sei viver assim

Contigo, no fundo, é sempre assim
Tudo muda, mas nada muda por aqui
Dona da razão, eu peço perdão
É que eu não sei o que vi em ti

(Não sei o que eu vi em ti) dona da razão
(É que eu não sei viver assim)
(Não sei o que eu vi em ti) eu faço tudo
(É que eu não sei viver assim)

(Não sei o que eu vi em ti) eu não sei, eu não sei
(É que eu não sei viver assim) o que vi em ti
(Não sei o que eu vi em ti)
(É que eu não sei viver assim) o que vi em ti

(Não sei o que eu vi em ti)
(É que eu não sei viver assim)
(Não sei o que eu vi em ti) eu faço tudo
(É que eu não sei viver assim)

(Não sei o que eu vi em ti)
(É que eu não sei viver assim)
(Não sei o que eu vi em ti)



Credits
Writer(s): Fernando Daniel Rodrigues Almeida, Joao Miguel Amado Direitinho, Guilherme Manuel Cristino Alface, Johnny Barbosa
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