Talha Dourada

À tarde alevanta-se o vento
Voa areia da talha dourada
Quadrilheiros, eu nunca me rendo
A vossa estima já é sagrada

Não podes ser tu a dizer quem eu sou
Eu sou fogo no vendaval
Sou tudo o que achas mal, em bom
Eu sou o sangue no enxoval
Sou o prémio do teu punhal, bem bom

E a corda a prender-me o pescoço (e a corda a prender-me o pescoço)
Nas vezes de moço que fiz por parecer
Não quero ser mais de um nem de outro
Sou mais eu quando não tenho medo de ser

Sou mais eu quando não tenho medo de ser

Gato malhado a ditar a jornada
Já deu criança com paleio
A gente fica a curtir à molhada
Quando só cabe a barriga no meio

Sete pasquins para um galhardete
E opinião dá pra mais um
Nunca fui boa de canivete
Mas fiquei forte no jejum

E a corda a prender-me o pescoço (e a corda a prender-me o pescoço)
Nas vezes de moço que fiz por parecer
Não quero ser mais de um nem de outro
Sou mais eu quando não tenho medo de ser

Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Sou mais eu quando não tenho medo de ser

Sou mais eu quando não tenho medo de ser



Credits
Writer(s): Filipe Sambado
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