Dororo

Meu corpo em pedaços espalhados
Por cômodos mal assombrados.
Eu mato porque assim recupero
O que roubaram de mim e levaram para o inferno.

Debaixo de tanta porcelana
Há pele mais fina do que de uma criança.
Devolvam meu ouvido porque dói
Não saber como é minha própria voz.
Entregue o tato para que eu sinta
O sangue que ferve nesse corpo usina.
Me dê os olhos para enxergar
O funeral das fantasias



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