Temporal
E outra coisa mais que eu gostaria de dizer
Pra todos vocês que sentam o popozão
Pra escrever alguma coisa
Vocês não têm o direto
Vocês não são Deuses
Um latino na Europa e o fim do mundo dentro do seu peito
No bolso trouxe algumas borboletas secas pra marcar as páginas de um diário
Onde recorda de um passado tão fajuto
Acreditando que na infância as coisas foram diferentes
Hoje esse tenta de todas as formas segurar o seu impulso pelo isolamento
Pois quando jovem procurava ser divino
Hoje despreza o sagrado e seus ídolos
Tal qual os Santos e esses rappers de teor espúrio
O que o basta é saber sobreviver no escuro
Pois é ali que os sonhos criam forma
De olhos fechados quase que o tocando
É que algumas pepitas moram exatamente onde alguns têm medo de adentrar
O salto do menino foi em si
No labirinto rochoso que os sentimentos profundos trouxeram
Trouxeram
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Quando eu disse pra um adulto
Que estava em outro lugar
De olhos fechados
Disse pra eu parar de ser estúpido
Que eu só estava ali de paredes cercado
Sem ir a lugar algum
Mas eu já tinha esculpido uma saída como um duto
Além desse cenário inóspito, bruto
Contudo, não estava vendo um filme
Eu estava lá como a cena de um crime
Não falo coisas só pra que elas rimem
Nas 16 aos 32 outra fez a tinta pôs vida na folha
Sobre escrever não tenho escolha
Termino antes de ferver a água do arroz
A mente fala na voz
A voz que fala na mente
Suas conversas são as sementes
No interior de São Paulo que era roça antes
Uma senhora descalça na rodoviária
As unhas do pé pintadas de azul realça
O céu e inferno da vida diária
Quando eu falava
Que tudo vai desabar
Quando eu falava
Quando o fogo do espírito queimar
Quando eu falava
Quando o vento do espírito soprar
Quando eu falava desse
Quando a água do espírito lavar
Quando eu falava
E a terra renascer
Quando eu falava
São coisas que ninguém quer escutar afinal
Quando eu falava
Pra todos os tempos uma mensagem
Quando eu falava
Uma mensagem natural
Fala
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Você não escutou
Você não quer acreditar
Pra todos vocês que sentam o popozão
Pra escrever alguma coisa
Vocês não têm o direto
Vocês não são Deuses
Um latino na Europa e o fim do mundo dentro do seu peito
No bolso trouxe algumas borboletas secas pra marcar as páginas de um diário
Onde recorda de um passado tão fajuto
Acreditando que na infância as coisas foram diferentes
Hoje esse tenta de todas as formas segurar o seu impulso pelo isolamento
Pois quando jovem procurava ser divino
Hoje despreza o sagrado e seus ídolos
Tal qual os Santos e esses rappers de teor espúrio
O que o basta é saber sobreviver no escuro
Pois é ali que os sonhos criam forma
De olhos fechados quase que o tocando
É que algumas pepitas moram exatamente onde alguns têm medo de adentrar
O salto do menino foi em si
No labirinto rochoso que os sentimentos profundos trouxeram
Trouxeram
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Quando eu disse pra um adulto
Que estava em outro lugar
De olhos fechados
Disse pra eu parar de ser estúpido
Que eu só estava ali de paredes cercado
Sem ir a lugar algum
Mas eu já tinha esculpido uma saída como um duto
Além desse cenário inóspito, bruto
Contudo, não estava vendo um filme
Eu estava lá como a cena de um crime
Não falo coisas só pra que elas rimem
Nas 16 aos 32 outra fez a tinta pôs vida na folha
Sobre escrever não tenho escolha
Termino antes de ferver a água do arroz
A mente fala na voz
A voz que fala na mente
Suas conversas são as sementes
No interior de São Paulo que era roça antes
Uma senhora descalça na rodoviária
As unhas do pé pintadas de azul realça
O céu e inferno da vida diária
Quando eu falava
Que tudo vai desabar
Quando eu falava
Quando o fogo do espírito queimar
Quando eu falava
Quando o vento do espírito soprar
Quando eu falava desse
Quando a água do espírito lavar
Quando eu falava
E a terra renascer
Quando eu falava
São coisas que ninguém quer escutar afinal
Quando eu falava
Pra todos os tempos uma mensagem
Quando eu falava
Uma mensagem natural
Fala
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Quando eu falava desse
Você não escutou
Você não quer acreditar
Credits
Writer(s): Axel Alberigi, Beli Remour
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