Donavi
Tô na mira em eminente ameaça
Não importa a força que faça
A corda da forca que enforca
A porta que abre e me retiro
Meu grito, minha dança, meu giro
Na poça do meu próprio sangue
Me tange meu o sol, eu não me firo
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo, eu pulo, eu me viro
Sem medo de estar
Na mira dos tiras que podem matar
Só basta eu falar, me posicionar
Despertam a sua ira, eles vão me cobrar
Não vão descansar, não vão perdoar
Invadem minha casa para me aniquilar
Na porta do bar com um Vectra
Trancado no filme com a placa de lá
Eu sei que há algo estranho de fato
Ou é polícia ou um assalto
Eu vivo em São Paulo, do bico é mato
O mano quer ser mais malandro que o gato
São tipo um rato, ontem eu vi quatro perto do prato
Peça na mão na hora do ato de imediato
O teu candidato tem a mesma opção
E ele pira, mundo gira, gira, gira mas não cai
Gera ira, põe na mira, anda a fila
Mas não sai se não assimila te fuzila
Te exila, vaza, sai, barraco e vila
Não oscila, todo dia, proteja, pai
Eles se fazem de santo pra conseguir o que quer
Tipo o otário gritando que levanta a mão para mulher
Ou aquele sentado no banco e a senhora de pé
Desses o medo é tanto mas não abala a minha fé
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo, eu pulo, eu me viro
E meu estado afetivo de consciência ou perigo
Sempre dá voltas em círculos e se torna meu inimigo
Não é só olhar pro umbigo, diria um exemplo que eu digo
E que nem sempre acredito
Que morre um homem e fica o mito
Seja sorte
Fazer tudo que desejo antes mesmo da minha morte
Meu moleque num bom emprego
Trampo bom e mente forte
Que tenha um norte, eles não vão te oprimir
Não se conforte com o pouco que oferecem pra ti
O medo está guardado no seu peito até um dia se soltar
Arde e doe de um jeito mas é bom cê confrontar
Se você vem do gueto eu digo: É hora de acordar
Levanta guerreiro, cai pra selva e vai lutar
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo eu pulo eu me viro
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo eu pulo eu me viro
Não importa a força que faça
A corda da forca que enforca
A porta que abre e me retiro
Meu grito, minha dança, meu giro
Na poça do meu próprio sangue
Me tange meu o sol, eu não me firo
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo, eu pulo, eu me viro
Sem medo de estar
Na mira dos tiras que podem matar
Só basta eu falar, me posicionar
Despertam a sua ira, eles vão me cobrar
Não vão descansar, não vão perdoar
Invadem minha casa para me aniquilar
Na porta do bar com um Vectra
Trancado no filme com a placa de lá
Eu sei que há algo estranho de fato
Ou é polícia ou um assalto
Eu vivo em São Paulo, do bico é mato
O mano quer ser mais malandro que o gato
São tipo um rato, ontem eu vi quatro perto do prato
Peça na mão na hora do ato de imediato
O teu candidato tem a mesma opção
E ele pira, mundo gira, gira, gira mas não cai
Gera ira, põe na mira, anda a fila
Mas não sai se não assimila te fuzila
Te exila, vaza, sai, barraco e vila
Não oscila, todo dia, proteja, pai
Eles se fazem de santo pra conseguir o que quer
Tipo o otário gritando que levanta a mão para mulher
Ou aquele sentado no banco e a senhora de pé
Desses o medo é tanto mas não abala a minha fé
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo, eu pulo, eu me viro
E meu estado afetivo de consciência ou perigo
Sempre dá voltas em círculos e se torna meu inimigo
Não é só olhar pro umbigo, diria um exemplo que eu digo
E que nem sempre acredito
Que morre um homem e fica o mito
Seja sorte
Fazer tudo que desejo antes mesmo da minha morte
Meu moleque num bom emprego
Trampo bom e mente forte
Que tenha um norte, eles não vão te oprimir
Não se conforte com o pouco que oferecem pra ti
O medo está guardado no seu peito até um dia se soltar
Arde e doe de um jeito mas é bom cê confrontar
Se você vem do gueto eu digo: É hora de acordar
Levanta guerreiro, cai pra selva e vai lutar
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo eu pulo eu me viro
Dona Vida me deu um segredo
Revelado durante a viagem
O que foi feito pra me dar medo
Acabou foi me dando coragem
Mas coragem não cria carcaça
Que impeça a bala do tiro
Todo dia um monstro ameaça
Eu abaixo eu pulo eu me viro
Credits
Writer(s): Karina Buhr Magalhaes, Paulo Mariz Da Silva
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