Jogo Final

Solitude sozinhez
Solidão de um freguês
Sentado na mesa de um bar
No bolso leva cinco gramas
De um gramado nada verde
Sabe que não vai deitar

Se ilude
Num lúdico passeio
O mundo lhe permeia até demais
O afeto que outro dia era concreto
Hoje só mais um dos prédios
Sem escada, sem elevador, sem ar

Ladeira abaixo derrapa
Joelhos e panos rasgados
Jóias e planos quebrados
Talento desperdiçado
No horizonte, uma ponte
Dinamites, bombas e tanques
Seca a fonte, queima o monge
É de chorar

A vida parecia resumida
Fim da linha, fim de jogo
Sem torcida e sem placar
Mais um grito, mais um sol
Contemplava o arrebol
Que surpresa alegre ver você chegar

(Só mais um pouquinho mais)

Dança comigo
Fala o que eu preciso escutar
Cospe fogo na minha cara
Seu amor é coisa rara
E ao seu lado no futuro eu quero estar

Mais, mais
Dá-me um pouquinho mais
Mais
Dá-me um pouquinho mais

Se o amor é discreto
O carinho é concreto
Piscou nasce um novo dialeto
Saber é andar, saber é andar

Se fraqueja a virtude
Desaba o açude
E os erros são rudes
Me fazem pensar
Me dopa e vicia
É a cruz, é a via
O sujeito vacila
Desliga o radar

O jazz e o samba
Forró e umbanda
A vida em ciranda
E o céu é acá
Se vira quem canta
E os males espanta
O jazz e o samba
E o céu é acá

Dança comigo
Fala o que eu preciso escutar
Cospe fogo na minha cara
Seu amor é coisa rara
E ao seu lado no futuro eu quero estar

Mais, mais
Dá-me um pouquinho mais
Mais
Dá-me um pouquinho mais

(Jazz e o samba)



Credits
Writer(s): Marcello Prado, Pedro Cunha Tzirulnik
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