Além das Muralhas do Sono

Perto da manhã que sempre acaba com o viver
E da vida que não se deixa transcender
Longe da calma e dos céus incandescentes de Kadath
Vive um velho jovem a remoer

Tudo que tu fez pra escapar da consciência pesada
Que te impede de andar
Tanto barganhou pra resgatar a inocência perdida
Que nunca vai voltar

Puta que pariu, perdi meu trem de novo
Lá vou eu para Kosovo guerrear
Já é a terceira vez nessa semana
Como pode a minha cama aguentar?

Dentro do viveiro; a Terra preto e branca
Eu finjo entender
Ideias desnutridas, saberes sem valor
Velhos deitados (GUERRA)
Ossos podres que insistem que o mundo irão mudar
Dançam bailarinas sem se importar

Puta que pariu, perdi meu trem de novo
Lá vou eu para Kosovo guerrear
Já é a terceira vez nessa semana
Como pode a minha cama aguentar?
Morte aos infiéis e a você

Botes para a lua zarpam por aqui
Entidades estelares vão tentar te persuadir
Mortos-vivos te escoltam pra fugir
Escale as montanhas onde vivem criaturas vis
Desafie os Velhos Deuses como sempre quis
E se isso tudo não o fizer feliz
Ande pelos
Vales verdes vastos
Vá voando vendo velhos
Ventanais voluptuosos
Viva vértebra vital
Das memórias da infância
Nas Montanhas da Loucura
Sua mente se desliga
Ela é tão banal

O Sol nunca se deita por aqui
A não ser que você mesmo o ponha pra dormir
Só tome cuidado para ele não te lembrar de

Tudo que tu fez pra escapar da consciência pesada
Que te impede de andar
Tanto barganhou pra resgatar a inocência perdida
Que nunca vai voltar

Puta que pariu, perdi meu trem de novo
Lá vou eu para Kosovo guerrear
Já é a terceira vez nessa semana
Como pode a minha cama aguentar?

Morte aos infiéis e a você
Morte aos infiéis e a você
Morte aos infiéis e a você



Credits
Writer(s): Leonardo Macedo Soares
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