Autodidata
Não, é só uma questão de brio
Você tem brio?
Porque, como pode um cara escrever uma coisa
Que eu não entenda?
Não tem como!
Eu vou ler aquela merda até entender
Isso é brio
Se não, nego caga na sua cabeça
E você não reage
Poeta MDZ na voz
Para mudar o jogo, vamos aos fatos, nego
Autodidata
Paguei pra ver, bobiou nois arremata
Dobrei a aposta e vagabundo tremeu
Tô a cem por hora pra conquistar o que é meu (o que é nosso)
Sem vacilar no caminho
Autodidata
Meu prêmio é outro, o seu game não me basta
Seu desespero só me fortaleceu
Deixa eu te falar
Tá pra nascer um mano mais sonhador do que eu
Acredite
Eu falo de sonhos mas não tô com papo de hippie
Duvide
Daquilo que brilha no olho dos cria e no bolso dos nelson
É o money
Levanta a cabeça e começa a olhar
O rap virou playground de playba que vive de hype
Por isso que nós seguimos a linha do Brown
Afiado como Tramontina, foca no som e vê como nóis nunca desafina
Nem pode, porque é assim que nois vive a vida
E os corre
Um passo de cada vez na corda bamba suicida
Loucura é querer viver bem, nesse videogame
Onde nossa gente nunca teve espaço
Experimente ser um preto e andar com os peito estufado
E termine com a testa num cano de aço
Mas não, nunca deixei
Que me roubassem a alma
Nunca me convenci daquilo que diziam que eu sou
Porque o medo pode tirar toda a esperança
Mas o ódio organizado abre as vias
Para o verdadeiro amor
Afinal, quem é o bom mocinho
E quem é o mal, o que é falsidade
O que é real, mais banal, assombroso
Tá na cara que tamo dentro de um jogo
E essa porra é bem mais velha do que a merda
Do Bozo
Foi tarde, tarde, tarde demais
Presta atenção, sem teoria da conspiração
Escuta aqui, vou passar a visão
Hoje tudo tem nome de cifrão
Ou tu achou que o rap não era assim?
Não, ninguém pode comprar o hip-hop
Tem nego estourando na cena falando
Que o rap é sem cor, então mano
Não fode
Eu sei o desgosto que dá
Muito ruim de aturar
Nem quero acreditar
Só penso no Brown, no Nas, Amaru Tupac
Nosso eterno Sabotah
Distopia louca essa vida de cão que nóis tá
Nem sei o que eu fiz pra ver
O rap abraçando fascistas, mas vou viver
Para ver ele matar
Vivendo assim, mato e morro pelos meus
Eles também matam e morrem por mim
Quatro da manhã falando potoca
Barriga doendo de tanto rir
Bagulho que eu valorizo é a amizade
Lugar seguro pra tu se esconder
Quando a vida te transformar num covarde
E tua energia desaparecer
Rimo com convicção
Entrego meu coração
Faço palavras dançarem com o beat
E tu se lembra sem nem ter refrão
Creio na educação, sonho com a revolução
Tenho firmeza mas não sou arrogante
Sou mais uma voz perdida vagando
O mundão
A gente tenta, tenta, tenta demais
Nunca fui pick um, mas sempre bati de frente
Tipo Scoot Henderson, só quem sem o agente
Eu só tinha eu, eu não tinha a gente
Lembro bem de quando eu desejei a morte pra Estrela Cadente
Perreco num vai ler uma grama dessas linha, ótimo
Num faço rap pra tomar banho de holofote, tio
Rimo pra inspirar, pra sentir, pra quebrar
Pra sorrir, pra morrer e renascer denovo
NEM SEMPRE A VOZ DE DEUS É A VOZ DO POVO
Eu não desisto
Eu jamais voltarei atrás da minha palavra
Porque essa é minha conduta ninja
Minha conduta ninja
Meu jeito de viver
Corro pela missão, nunca para agradar você
Minha Konoha é o Cerrado
O meu sangue eletrizado
Eu fui amaldiçoado
Com a vontade de vencer
O contra-ataque nóis armou
Desde o nascimento
Um preto da Equipe Sete, para o seu lamento
Eu não seguro, eu não aguento
Espetado, cem por cento
E se eu quebrar o selo
Bagui vai ser sangrento!
Enfrentei o destino, questionei o divino
Já caí e levantei, hoje sou eu que ensino
Sem fugir do perigo, sem trair os amigos
Hokage de mim mesmo, em baixo eu assino
Eu tenho o brio, vai vendo
Lavo o ódio no sereno
Com a peita do Flamengo
Ceis não tão pronto pro trem
Paz entre nós, eu digo
Guerra aos senhores, suplico
Autodidata tá no front
É só chamar que vem
É só chamar que vem
Poeta MDZ na voz, para mudar o jogo
Satisfação total
Contem comigo, contem com a minha caneta
Assim como o Brown, peço que não me abandonem
Liga eu, liga nóis
Pro que preciso for
Tudo nosso e nada deles, morô?
O futuro é plural e coletivo
Música e poesia
Pra roubar de volta nosso direito de sorrir
Você tem brio?
Porque, como pode um cara escrever uma coisa
Que eu não entenda?
Não tem como!
Eu vou ler aquela merda até entender
Isso é brio
Se não, nego caga na sua cabeça
E você não reage
Poeta MDZ na voz
Para mudar o jogo, vamos aos fatos, nego
Autodidata
Paguei pra ver, bobiou nois arremata
Dobrei a aposta e vagabundo tremeu
Tô a cem por hora pra conquistar o que é meu (o que é nosso)
Sem vacilar no caminho
Autodidata
Meu prêmio é outro, o seu game não me basta
Seu desespero só me fortaleceu
Deixa eu te falar
Tá pra nascer um mano mais sonhador do que eu
Acredite
Eu falo de sonhos mas não tô com papo de hippie
Duvide
Daquilo que brilha no olho dos cria e no bolso dos nelson
É o money
Levanta a cabeça e começa a olhar
O rap virou playground de playba que vive de hype
Por isso que nós seguimos a linha do Brown
Afiado como Tramontina, foca no som e vê como nóis nunca desafina
Nem pode, porque é assim que nois vive a vida
E os corre
Um passo de cada vez na corda bamba suicida
Loucura é querer viver bem, nesse videogame
Onde nossa gente nunca teve espaço
Experimente ser um preto e andar com os peito estufado
E termine com a testa num cano de aço
Mas não, nunca deixei
Que me roubassem a alma
Nunca me convenci daquilo que diziam que eu sou
Porque o medo pode tirar toda a esperança
Mas o ódio organizado abre as vias
Para o verdadeiro amor
Afinal, quem é o bom mocinho
E quem é o mal, o que é falsidade
O que é real, mais banal, assombroso
Tá na cara que tamo dentro de um jogo
E essa porra é bem mais velha do que a merda
Do Bozo
Foi tarde, tarde, tarde demais
Presta atenção, sem teoria da conspiração
Escuta aqui, vou passar a visão
Hoje tudo tem nome de cifrão
Ou tu achou que o rap não era assim?
Não, ninguém pode comprar o hip-hop
Tem nego estourando na cena falando
Que o rap é sem cor, então mano
Não fode
Eu sei o desgosto que dá
Muito ruim de aturar
Nem quero acreditar
Só penso no Brown, no Nas, Amaru Tupac
Nosso eterno Sabotah
Distopia louca essa vida de cão que nóis tá
Nem sei o que eu fiz pra ver
O rap abraçando fascistas, mas vou viver
Para ver ele matar
Vivendo assim, mato e morro pelos meus
Eles também matam e morrem por mim
Quatro da manhã falando potoca
Barriga doendo de tanto rir
Bagulho que eu valorizo é a amizade
Lugar seguro pra tu se esconder
Quando a vida te transformar num covarde
E tua energia desaparecer
Rimo com convicção
Entrego meu coração
Faço palavras dançarem com o beat
E tu se lembra sem nem ter refrão
Creio na educação, sonho com a revolução
Tenho firmeza mas não sou arrogante
Sou mais uma voz perdida vagando
O mundão
A gente tenta, tenta, tenta demais
Nunca fui pick um, mas sempre bati de frente
Tipo Scoot Henderson, só quem sem o agente
Eu só tinha eu, eu não tinha a gente
Lembro bem de quando eu desejei a morte pra Estrela Cadente
Perreco num vai ler uma grama dessas linha, ótimo
Num faço rap pra tomar banho de holofote, tio
Rimo pra inspirar, pra sentir, pra quebrar
Pra sorrir, pra morrer e renascer denovo
NEM SEMPRE A VOZ DE DEUS É A VOZ DO POVO
Eu não desisto
Eu jamais voltarei atrás da minha palavra
Porque essa é minha conduta ninja
Minha conduta ninja
Meu jeito de viver
Corro pela missão, nunca para agradar você
Minha Konoha é o Cerrado
O meu sangue eletrizado
Eu fui amaldiçoado
Com a vontade de vencer
O contra-ataque nóis armou
Desde o nascimento
Um preto da Equipe Sete, para o seu lamento
Eu não seguro, eu não aguento
Espetado, cem por cento
E se eu quebrar o selo
Bagui vai ser sangrento!
Enfrentei o destino, questionei o divino
Já caí e levantei, hoje sou eu que ensino
Sem fugir do perigo, sem trair os amigos
Hokage de mim mesmo, em baixo eu assino
Eu tenho o brio, vai vendo
Lavo o ódio no sereno
Com a peita do Flamengo
Ceis não tão pronto pro trem
Paz entre nós, eu digo
Guerra aos senhores, suplico
Autodidata tá no front
É só chamar que vem
É só chamar que vem
Poeta MDZ na voz, para mudar o jogo
Satisfação total
Contem comigo, contem com a minha caneta
Assim como o Brown, peço que não me abandonem
Liga eu, liga nóis
Pro que preciso for
Tudo nosso e nada deles, morô?
O futuro é plural e coletivo
Música e poesia
Pra roubar de volta nosso direito de sorrir
Credits
Writer(s): Poeta Mdz
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