História de um Azarado
Eu vou contar minha história, sou maior de idade
Feio, fedido, pobre, careca, desdentado
Moro longe e nunca fui vacinado
Também nunca tive uma namorada
Até que um dia meu pai me chamou e me falou assim
Vem aqui filho de um burro, presta muita atenção
De hoje há quinze dias é a sua união
Te arranjei um casamento, é um negócio muito bão
A moça é muito rica, tem dinheiro de montão
Você só vai conhecê-la depois da celebração
Me obedeça, filho meu, senão tu entra no ferrão
Eu só vi a cara dela na igreja de São João
Quando o padre perguntou eu quase falei que não
Porém eu só dei o sim, o seu pai é valentão
Bem em pé perto de mim ele pisou no meu dedão
Picando fumo de corda com um baita de um facão
Tinha um capanga do lado me apontando um garruchão
Eu só pensava na nossa lua de mel
Sem saber que ela seria mais amarga que o fel
Daí nos fomos pro quarto, foi aquela confusão
Quando ela quis me beijar sua dentadura foi ao chão
Sua peruca voou longe, foi grande a decepção
Sua cabeça era lisa, parecia um melão
Ela foi tirando a roupa, eu fiquei na marcação
Uma teta era borracha a outra de papelão
Tirou uma perna de pau, não tinha sangue nem veia
Arrancou um olho de vidro colocou dentro da meia
Ela disse: Meu benzinho, por você meu peito anseia
Sacudi sua cabeça, já caiu uma orelha
Eu fiquei paralisado igual mosquito na teia
Seu o bumbum era de plástico, meu Deus, que coisa feia
Senhor juiz, eu preciso lhe falar
Tenha dó, senhor juiz, eu quero me divorciar
Feio, fedido, pobre, careca, desdentado
Moro longe e nunca fui vacinado
Também nunca tive uma namorada
Até que um dia meu pai me chamou e me falou assim
Vem aqui filho de um burro, presta muita atenção
De hoje há quinze dias é a sua união
Te arranjei um casamento, é um negócio muito bão
A moça é muito rica, tem dinheiro de montão
Você só vai conhecê-la depois da celebração
Me obedeça, filho meu, senão tu entra no ferrão
Eu só vi a cara dela na igreja de São João
Quando o padre perguntou eu quase falei que não
Porém eu só dei o sim, o seu pai é valentão
Bem em pé perto de mim ele pisou no meu dedão
Picando fumo de corda com um baita de um facão
Tinha um capanga do lado me apontando um garruchão
Eu só pensava na nossa lua de mel
Sem saber que ela seria mais amarga que o fel
Daí nos fomos pro quarto, foi aquela confusão
Quando ela quis me beijar sua dentadura foi ao chão
Sua peruca voou longe, foi grande a decepção
Sua cabeça era lisa, parecia um melão
Ela foi tirando a roupa, eu fiquei na marcação
Uma teta era borracha a outra de papelão
Tirou uma perna de pau, não tinha sangue nem veia
Arrancou um olho de vidro colocou dentro da meia
Ela disse: Meu benzinho, por você meu peito anseia
Sacudi sua cabeça, já caiu uma orelha
Eu fiquei paralisado igual mosquito na teia
Seu o bumbum era de plástico, meu Deus, que coisa feia
Senhor juiz, eu preciso lhe falar
Tenha dó, senhor juiz, eu quero me divorciar
Credits
Writer(s): Leonildo Sachi
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