Gota
Sinto um nó no peito e não consigo engoli-lo
Mágoa num leito que transborda como um rio
Num poço sem fundo sem hipótese de impulsão
(que impressão)
Num quarto tao escuro que nem vejo a própria mão
(depressão)
Lágrimas caiam no chão, é só o que eu peço
...mas já nem tenho essa benesse que me traria de regresso
Só tenho o arrepio que outrora já sentia
Quando o Sol fica frio e a noite mais sombria
Quando o pensamento já não liga a grandes merdas
É o desalento que controla as minhas pernas
Aliás, controla tudo
Todos os gestos
Todos os silêncios
Todos os meus manifestos
Todos os dias da minha vida procurei a mão
Que me puxasse p'rá saída
Tal a ilusão
Espero bem que esta avenida
Seja a punição
De eu ter causado muita ferida
Noutra encarnação
Para que não seja em vão
Esta dura caminhada
De coração espremido e a mão cheia de nada
Prescindo de voltar p'ra esta puta de estrada
Se puder ser só pó a voar na Alvorada
Somos cinza, restos, pedaços de nada
Grãos de escuridão, e eu só quero madrugada!
Espero que o dia abra, mas desespero até quando?
Continuo à espera do dia em que eu singro e não sangro
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
A todos peço desculpa porque falho bué!
Por pensamentos, palavras
...e sei perfeitamente que não é
Desta maneira que vou fazer entender
As pessoas que fiz sofrer, e faço sofrer
E não quero
Quero ser melhor ser
Quero agarrar a Vida quero sentir prazer em tÊ-la
Quero com um sopro tornar a vida bela
Mas no espelho vejo o monstro que tá a comê-la
E toda a gente é o meu reflexo, quando eu não consigo sê-lo
O complexo é complexo como aquilo no meu espelho
Quando penso nisso não venço nada
Nem juízo
Quando caminho no inverso disso nada concretizo
Por mais que puxe a todo o custo
Esta alma desbasta mas não basta pra que ela busque
Se me chove emoção não é com a razão que me tapo
Se navego com o coração a cabeça afunda-me o barco
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
Mágoa num leito que transborda como um rio
Num poço sem fundo sem hipótese de impulsão
(que impressão)
Num quarto tao escuro que nem vejo a própria mão
(depressão)
Lágrimas caiam no chão, é só o que eu peço
...mas já nem tenho essa benesse que me traria de regresso
Só tenho o arrepio que outrora já sentia
Quando o Sol fica frio e a noite mais sombria
Quando o pensamento já não liga a grandes merdas
É o desalento que controla as minhas pernas
Aliás, controla tudo
Todos os gestos
Todos os silêncios
Todos os meus manifestos
Todos os dias da minha vida procurei a mão
Que me puxasse p'rá saída
Tal a ilusão
Espero bem que esta avenida
Seja a punição
De eu ter causado muita ferida
Noutra encarnação
Para que não seja em vão
Esta dura caminhada
De coração espremido e a mão cheia de nada
Prescindo de voltar p'ra esta puta de estrada
Se puder ser só pó a voar na Alvorada
Somos cinza, restos, pedaços de nada
Grãos de escuridão, e eu só quero madrugada!
Espero que o dia abra, mas desespero até quando?
Continuo à espera do dia em que eu singro e não sangro
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
A todos peço desculpa porque falho bué!
Por pensamentos, palavras
...e sei perfeitamente que não é
Desta maneira que vou fazer entender
As pessoas que fiz sofrer, e faço sofrer
E não quero
Quero ser melhor ser
Quero agarrar a Vida quero sentir prazer em tÊ-la
Quero com um sopro tornar a vida bela
Mas no espelho vejo o monstro que tá a comê-la
E toda a gente é o meu reflexo, quando eu não consigo sê-lo
O complexo é complexo como aquilo no meu espelho
Quando penso nisso não venço nada
Nem juízo
Quando caminho no inverso disso nada concretizo
Por mais que puxe a todo o custo
Esta alma desbasta mas não basta pra que ela busque
Se me chove emoção não é com a razão que me tapo
Se navego com o coração a cabeça afunda-me o barco
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
Alma calejada que ja nem lágrimas chora
Suja o pano de vermelho quando jorra fora
Sentimento nem sei de quê
Se é de revolta contra mim
Ou contra tudo à minha volta
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