A Revolta do Magrebe (feat. Pedro Costa)

Logo de manhã o povo não aguentava
A frieza que restava desse banho de sangue derramado
Levado pelo vento
A própria anatomia culminava numa orgia de emoções
Onde o medo e o temor eram varões

A dinâmica pretendida era esquecida
Em prol de uma maleita
Que se instaurou e não tinha em vista ser desfeita
Nos seus postos as gentes lutavam contra o vento
Para tentar encontrar o seu próprio alento

O sabor do morteiro era como arma isqueiro
A solução passava por fugir ou calhar em cativeiro
Vontade, sede e fome. Fugir, correr para longe
Em nada se conforme: Seja o seu próprio monge



Credits
Writer(s): Duarte Beselga
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