Romance no Centro Histórico
Te vi
Aquele dia na Alfândega
E tu me pareceu um pouco pálida
Olhou pra mim com uma cara de nádega
Fiquei ali parado meio atônito
Virei uma cachaça só de pânico
Tudo a minha volta ficou trêmulo
Tive até que segurar o vômito
Meus pensamentos com papo de bêbado
Trazendo à tona memórias dramáticas
Lembrei do tempo em que caíam lágrimas
E hoje tudo não passa de páginas
Escritas em um romance monótono
Baseado em sentimentos inverídicos
Com uma pitada de momentos cômicos
E uma trilha sonora bem estúpida
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Ali
Na correria do Mercado Público
Eu e tua vó comprando dietéticos
Barato o quilo do biodinâmico
Até bateu saudade dessa época
Dançando funk no ponto de ônibus
Fudendo dentro do banheiro químico
Um nojo e a gente achando o máximo
E hoje me sinto tão apático
Ainda que eu cante nesse tom nostálgico
Não resta nada se não mágoa e dívida
E uma dor chata no nervo ciático
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Aquele dia na Alfândega
E tu me pareceu um pouco pálida
Olhou pra mim com uma cara de nádega
Fiquei ali parado meio atônito
Virei uma cachaça só de pânico
Tudo a minha volta ficou trêmulo
Tive até que segurar o vômito
Meus pensamentos com papo de bêbado
Trazendo à tona memórias dramáticas
Lembrei do tempo em que caíam lágrimas
E hoje tudo não passa de páginas
Escritas em um romance monótono
Baseado em sentimentos inverídicos
Com uma pitada de momentos cômicos
E uma trilha sonora bem estúpida
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Ali
Na correria do Mercado Público
Eu e tua vó comprando dietéticos
Barato o quilo do biodinâmico
Até bateu saudade dessa época
Dançando funk no ponto de ônibus
Fudendo dentro do banheiro químico
Um nojo e a gente achando o máximo
E hoje me sinto tão apático
Ainda que eu cante nesse tom nostálgico
Não resta nada se não mágoa e dívida
E uma dor chata no nervo ciático
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Queria que essa vez fosse a última
Queria não restar nenhuma dúvida
Mas te vejo na Usina do Gasômetro
E sempre lá na Rua da República
Credits
Writer(s): Vitor Tesler De Souza
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