Andrajo

Dia e noite a vagar
Noite e dia a me perder
Pelas sombras, rato à contraluz

Em silêncio rastejei
Nos umbrais por que passei
Com migalhas, restos no farnel

Fiz da estrada a minha lei
E de lá jamais voltei
Andorinha sem razão, nem destino

Dia e noite a revoar
Noite e dia apodrecer
Junto aos vagabundos meus irmãos

Rei dos trapos, rei dos reis
Muito mais do que eu sonhei
Ser feliz em meio à dor e aos espinhos

Na aguardente mergulhei
Pra encontrar-me no além
Onde ninguém quis olhar
Para o espelho evitar
Pro cristão não se culpar
Pelo pão que adormeceu
O andrajo na estação sou eu

Fiz da estrada a minha lei
E de lá jamais voltei
Andorinha sem razão, nem destino

Dia e noite a revoar
Noite e dia apodrecer
Junto aos vagabundos meus irmãos

Rei dos trapos, rei dos reis
Muito mais do que eu sonhei
Ser feliz em meio à dor e aos espinhos

Na aguardente mergulhei
Pra encontrar-me no além
Onde ninguém quis olhar
Para o espelho evitar
Pro cristão não se culpar
Pelo pão que adormeceu
O andrajo na estação sou eu



Credits
Writer(s): Bruno Ribeiro, Danilo Medeiros
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