A Boca Da Cabeça

A boca, ela é louca
O nariz é quem diz
O dente é muito valente
A cabeça, ela que padeça
O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

A boca, ela é louca
O nariz é quem diz
O dente é muito valente
A cabeça, ela que padeça
O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

Se uma boca de cantor
Já não se pode dizer que é uma coisa tão pura
Uma cabeça de poeta, certamente
Que não passa nem pela censura

Se a cabeça, ela é dura, ela é pura loucura
Encuca e fica maluca
Mas da boca dali, nem saliva se livra
Da língua da vida da vizinha

E fala, cantor (da vida da vizinha)
E lembra, poeta (da vida da vizinha)
E fala, cantor (da vida da vizinha)
E lembra, poeta (da vida da vizinha)

E que a boca, ela é louca
O nariz é quem diz
O dente é muito valente
A cabeça, ela que padeça
O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

A boca, ela é louca
O nariz é quem diz
O dente é muito valente
A cabeça, ela que padeça
O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

O queixo se queixa, ai, ai, ai
Mas o bigode não pode

A boca, ela é louca
O nariz é quem diz
O dente é muito valente
A cabeça, ela que padeça
O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

A boca, ela é louca
O nariz é quem diz
O dente é muito valente
A cabeça, ela que padeça
O queixo se queixa
Mas o bigode não pode

O queixo se queixa, ui, ui, ui
Mas o bigode não pode

Se uma boca de cantor
Já se pode dizer que é uma coisa tão pura
Uma cabeça de poeta, certamente
Que não passa nem pela censura

Se a cabeça, ela é dura, ela é pura loucura
Encuca e fica maluca
Mas da boca dali, nem saliva se livra
Da língua da vida da vizinha

E fala, cantor (da vida da vizinha)
E lembra, poeta (da vida da vizinha)
Fala, cantor (da vida da vizinha)
E lembra, poeta (da vida da vizinha)

Dá-lhe, cantor (da vida da vizinha)
E fala, poeta (da vida da vizinha)
Fala, cantor (da vida da vizinha)
Lembra, poeta (da vida da vizinha)

Fala, cantor (da vida da vizinha)



Credits
Writer(s): Tom Ze
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