Vira-Voltas
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Vens do Norte até ao Sul
Que te norteia o coração
Não me causes tal desnorte
Que eu sou forte de outra mão
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Guardo aqui a calma e vem comigo
É silêncio puro e meu amigo
É um chão maduro o meu centro
O alento és minha voz que vem de dentro
E o sobreiro erguido em largo azul
Tem no seu corpo a cor que tem o sul
E o surrão bolão sai no chão
E a branca cor da solidão
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Vens do Norte até ao Sul
Que te norteia o coração
Não me causes tal desnorte
Que eu sou forte de outra mão
E se o trigo alcança em sol dourado
Será minha sombra no montão
E no teu canto, canta fogo
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Vens do Norte até ao Sul
Que te norteia o coração
Não me causes tal desnorte
Que eu sou forte de outra mão
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Guardo aqui a calma e vem comigo
É silêncio puro e meu amigo
É um chão maduro o meu centro
O alento és minha voz que vem de dentro
E o sobreiro erguido em largo azul
Tem no seu corpo a cor que tem o sul
E o surrão bolão sai no chão
E a branca cor da solidão
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Vens do Norte até ao Sul
Que te norteia o coração
Não me causes tal desnorte
Que eu sou forte de outra mão
E se o trigo alcança em sol dourado
Será minha sombra no montão
E no teu canto, canta fogo
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda, terá o meu regaço
Que os meus olhos ficam cegos
Se não tenho o teu abraço
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Ó menina dos meus olhos
Anda cá e dá-me um beijo
Que o meu beijo sai das rosas
Roda a saia, que eu não te vejo
Credits
Writer(s): Ricardo Ribeiro
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