EU NÃO POSSO
Agora fica aqui, Tchelo
Já pensou se a gente vai embora
E você nem tenta?
Doeu o que? (Nada!)
Machucou o quê? (Nada!)
Caiu? (Não!)
'Tava correndo e vou fazer de novo (alguém te ajudou?)
Alguém te ajudou? (Não!)
Cê teve que confiar só em quem?
(Em mim mesmo, eu fico lá, ó)
E quando você fala que tá com medo, que não consegue
Cê não tá confiando em quem? (Em mim)
Poxa! E se eu que não sou você
Acredito que você consegue
Imagina você mesmo
Cê tem que começar a confiar mais em você (viu, pai?)
Nasci com um tipo de dom indomável
Nasci com um tipo dе paz enrustida
Cansei de falar quе tá tudo bem
Tô num debate com a minha memória
A cobrança deles é contraditória
Minha sede de vingança não vai embora
Trancafiado no meu passado
Solidão me evita, burocracia
No meu quarto lapidando versos
Talvez oito linhas mudem minha vida
Parafraseio uma carabina
Manos queimando igual calorias
Eu tô disposto a pagar o preço
Amadurecimento te traz ferida
De um barraquinho pra um palácio
Eu sou o mesmo mano, sem vaidade
Julgam minhas atitudes como se eu não tivesse
Exercendo a reciprocidade
Seu ego tampando seu olho
Tá te conduzindo a fugir da verdade
Na quebrada, do que vale seu hype
Sua roupa, seu tênis, e o seu Mastercard?
Manos brincam com calúnias
Doenças odeiam curas
E eu ainda tenho tantas perguntas
Eu mereço tudo aquilo que eu tenho
Minhas lágrimas são minhas testemunhas
Brincando de matemática
Minha ética nunca vai fadigar
Ele sempre será bom na lábia
Teoria, não na prática
Não sou só mais um mano na prateleira
Eu cago pro ataque, eu tenho minha defesa
E eu tô roubando a cena
Protagonizo, mesmo que eu não queira
Do seu empresário você é um chaveiro
Roubem minha linha, eu finjo que não vejo
Esse mano, ele é um pobre
Tão pobre, que só tem dinheiro
A minha vó me ensinou bem cedo
Aprendendo desde o começo
O dinheiro vai matar sua fome
Mas nunca vai matar o vazio aí dentro
Nesse quesito outro departamento
Nesse quesito tanto sentimento
E se algum dia eu fui feliz sem a minha fé
Eu confesso, hoje eu já nem lembro
Hoje eu já nem quero
Hoje eu já nem lembro
Hoje eu já nem quero
Hoje eu já nem lembro
Já pensou se a gente vai embora
E você nem tenta?
Doeu o que? (Nada!)
Machucou o quê? (Nada!)
Caiu? (Não!)
'Tava correndo e vou fazer de novo (alguém te ajudou?)
Alguém te ajudou? (Não!)
Cê teve que confiar só em quem?
(Em mim mesmo, eu fico lá, ó)
E quando você fala que tá com medo, que não consegue
Cê não tá confiando em quem? (Em mim)
Poxa! E se eu que não sou você
Acredito que você consegue
Imagina você mesmo
Cê tem que começar a confiar mais em você (viu, pai?)
Nasci com um tipo de dom indomável
Nasci com um tipo dе paz enrustida
Cansei de falar quе tá tudo bem
Tô num debate com a minha memória
A cobrança deles é contraditória
Minha sede de vingança não vai embora
Trancafiado no meu passado
Solidão me evita, burocracia
No meu quarto lapidando versos
Talvez oito linhas mudem minha vida
Parafraseio uma carabina
Manos queimando igual calorias
Eu tô disposto a pagar o preço
Amadurecimento te traz ferida
De um barraquinho pra um palácio
Eu sou o mesmo mano, sem vaidade
Julgam minhas atitudes como se eu não tivesse
Exercendo a reciprocidade
Seu ego tampando seu olho
Tá te conduzindo a fugir da verdade
Na quebrada, do que vale seu hype
Sua roupa, seu tênis, e o seu Mastercard?
Manos brincam com calúnias
Doenças odeiam curas
E eu ainda tenho tantas perguntas
Eu mereço tudo aquilo que eu tenho
Minhas lágrimas são minhas testemunhas
Brincando de matemática
Minha ética nunca vai fadigar
Ele sempre será bom na lábia
Teoria, não na prática
Não sou só mais um mano na prateleira
Eu cago pro ataque, eu tenho minha defesa
E eu tô roubando a cena
Protagonizo, mesmo que eu não queira
Do seu empresário você é um chaveiro
Roubem minha linha, eu finjo que não vejo
Esse mano, ele é um pobre
Tão pobre, que só tem dinheiro
A minha vó me ensinou bem cedo
Aprendendo desde o começo
O dinheiro vai matar sua fome
Mas nunca vai matar o vazio aí dentro
Nesse quesito outro departamento
Nesse quesito tanto sentimento
E se algum dia eu fui feliz sem a minha fé
Eu confesso, hoje eu já nem lembro
Hoje eu já nem quero
Hoje eu já nem lembro
Hoje eu já nem quero
Hoje eu já nem lembro
Credits
Writer(s): Matheus Rodrigues Dos Santos, Marcelo Rodrigues Dos Santos
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