Filho Do B.O

Filho do B.O
Ouvi dizer que era dia de presentear os amigos
Olhei pro céu e peguei logo a cauda de um cometa antigo
Filho do B.O, dívida curta é treta que eu não ligo
Devia avisar, mas sabe lá, não meço o poder do perigo
Ainda tenho dúvidas sobre o que pode ou não pode ser dito
Já me perguntaram se havia pecado na escolha que eu fiz no início
Essa tua tela que vela teu crime, não rouba minha brisa
Sugiro que meça teu papo, quando for andar pela vila

Notificações de alarme
Verificação de covardes
Olha ao teu redor e responda
Pra salvar tua alma, o que falta?

Ouvi dizer que era dia
De presentear os amigos
Olhei pro céu e peguei
Logo a cauda de um cometa antigo
Filho do B.O, dívida curta é treta que eu não ligo
Devia avisar, mas sabe lá
Não meço o poder do perigo

O caldo tá ralo, o molho tá caro
A crise tá viva
Venho da egrégora que
Se baseia no que multiplica
Quem me acompanha
Sussurra no ouvido o que a placa não indica
Se eu fosse você
Não dispensaria os poderes da dica

Sigo o lema do meu estatuto
Que não foge a luta do critério pessoal
Sei que é foda, mas não fica puto
Bota a cara, que daqui eu chuto
Brigo até com vulto, pergunta pro pessoal
Tem uma rapaziada que vai pagar pela língua
Mas, não é nada pessoal

Tem de tudo pela cidade
Desamarra o nó que te impede
Desabafa e chora a vontade
Antes que seja tarde

Filho do B.O

Ouvi dizer que era dia de presentear os amigos
Olhei pro céu e peguei logo a cauda de um cometa antigo
Filho do B.O, dívida curta é treta que eu não ligo
Devia avisar, mas sabe lá, não meço o poder do perigo