Jardim Do Éden
Pensando na vida
Já vi tanta coisa louca
Essa aqui é só uma delas
Tô aqui lembrando momentos de glória
Também momentos de perda, tenho vários na memória
Minhas histórias, parecem fábulas, ou contos da Bíblia
Algumas parecem mentira, tipo Kevinho, cê acredita
A maioria é verdade, alguns já viraram lenda
Tipo essa que eu vou contar, espero que você me entenda
Era uma tarde, dia de semana, terça-feira
Nossa história começa com essa pessoa que passeia
Um homem de 35 anos, branco
Terno e gravata, carrão, han, cartão do banco
Que tá por ali precisando encher o tanque
Daquele tipo que pra ganhar dinheiro faz palanque
Que não respeita a mãe terra, do tipo que torce pra guerra
E sempre reza pra que a paz sangre
Ele parou sua BMW, carro do ano
Ali no posto, do lado oposto da calçada tinha um mano
Com roupas rasgadas, e o olho arregalado
Bebendo o que parecia ser um corote no gargalo
Se não era isso era algum outro destilado
Amargo
Ficava ali observando os carro
E o ricão ali, nunca teve deste lado
Nasceu com tudo que não tinha direito, privilegiado
O mano que tava ali sentado viu ele e pediu centavos
E foi obrigado a ouvir grosserias de um rico otário
Mas não apresentava ódio
Um olhar sereno às vezes é muito mais forte
O mano que tava no chão recuou, nem deu sermão
Mas seu silêncio representa a imensidão
Olhou bem dentro do olho do dono daquele carro
Viu que ele carregava a cruz com ele num escapulário
"Vejo que o senhor tem Jesus do seu lado" falou
E o rico olhou pra ele assustado
"Como Pedro, você me negou, mas está perdoado
Sou eu aquele que foi crucificado
Me pus aqui sentado só pra ver se a humanidade tinha aprendido
Tudo aquilo que eu já tinha ensinado
Porém no dia de chuva ninguém me cobriu, fiquei molhado
E no calor todas águas que eu pedi eu, fui negado
Eu ainda amo vocês, mas vocês foram testados
E vejo que nada mudou, são hábitos do passado
Vocês ainda vivem pelos seus pecados
E eu que sou o filho do dono fiquei decepcionado
Preocupado
Eu quero ver a evolução dos meus irmãos todos ao meu lado
Mas ainda vejo muitos corações quebrados
Julgando pessoas que eram como as que andavam do meu lado
Vocês apoiam pena de morte em nome do Pai sagrado
Mas ainda estou aqui do vosso lado"
Já vi tanta coisa louca
Essa aqui é só uma delas
Tô aqui lembrando momentos de glória
Também momentos de perda, tenho vários na memória
Minhas histórias, parecem fábulas, ou contos da Bíblia
Algumas parecem mentira, tipo Kevinho, cê acredita
A maioria é verdade, alguns já viraram lenda
Tipo essa que eu vou contar, espero que você me entenda
Era uma tarde, dia de semana, terça-feira
Nossa história começa com essa pessoa que passeia
Um homem de 35 anos, branco
Terno e gravata, carrão, han, cartão do banco
Que tá por ali precisando encher o tanque
Daquele tipo que pra ganhar dinheiro faz palanque
Que não respeita a mãe terra, do tipo que torce pra guerra
E sempre reza pra que a paz sangre
Ele parou sua BMW, carro do ano
Ali no posto, do lado oposto da calçada tinha um mano
Com roupas rasgadas, e o olho arregalado
Bebendo o que parecia ser um corote no gargalo
Se não era isso era algum outro destilado
Amargo
Ficava ali observando os carro
E o ricão ali, nunca teve deste lado
Nasceu com tudo que não tinha direito, privilegiado
O mano que tava ali sentado viu ele e pediu centavos
E foi obrigado a ouvir grosserias de um rico otário
Mas não apresentava ódio
Um olhar sereno às vezes é muito mais forte
O mano que tava no chão recuou, nem deu sermão
Mas seu silêncio representa a imensidão
Olhou bem dentro do olho do dono daquele carro
Viu que ele carregava a cruz com ele num escapulário
"Vejo que o senhor tem Jesus do seu lado" falou
E o rico olhou pra ele assustado
"Como Pedro, você me negou, mas está perdoado
Sou eu aquele que foi crucificado
Me pus aqui sentado só pra ver se a humanidade tinha aprendido
Tudo aquilo que eu já tinha ensinado
Porém no dia de chuva ninguém me cobriu, fiquei molhado
E no calor todas águas que eu pedi eu, fui negado
Eu ainda amo vocês, mas vocês foram testados
E vejo que nada mudou, são hábitos do passado
Vocês ainda vivem pelos seus pecados
E eu que sou o filho do dono fiquei decepcionado
Preocupado
Eu quero ver a evolução dos meus irmãos todos ao meu lado
Mas ainda vejo muitos corações quebrados
Julgando pessoas que eram como as que andavam do meu lado
Vocês apoiam pena de morte em nome do Pai sagrado
Mas ainda estou aqui do vosso lado"
Credits
Writer(s): Rodrigo Barbosa Parracho
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