Negação

Ajo assim sem pensar, penso assim sem saber
Meu figurino A, meu figurino B
Borboleta negou, borboleta nasceu
A tensão de A contrapondo-se a B é o que há!

Me nego a sentar e refletir com você
Isso só vai lhe abalar a imagem do meu ser
Parece até dejá-vú, algo muito aquém
Odeio te enfrentar, e te amo também
Mas não vou deixar pra lá isso aí

De saber mais ou menos de onde
Tiraste o que diz, fundamentos e tal
Ó, sua chancela cruel, que ainda molda meu ser
Me transforma, aos poucos, no que escolheu pra mim

O que é que Deus quis há tanto fazer
Que me envolveu?
Mas será que não é melhor a imanência
Ao invés da transcendência?

Ajo assim sem pensar, penso assim sem saber
Meu figurino A, meu figurino B
Borboleta negou, borboleta nasceu
A tensão de A contrapondo-se a B é o que há!

Me nego a sentar-me, inibir-me, abster-me
O fundo do mar, e o universo do universo evidente
Não sou Ser, sou Devir
Sei que você é, também!
O eterno escoar, a síntese que se forma sem cessar!

Um novo dogma surgiu
Claramente, sou um homem racional
E ouçam o que vou dizer!



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