HOMEM (feat. Wandinho)
Desde pequeno eu ouço
Tu tem que chorar calado
Tu tem que ser forte, mesmo quando tu tiver bem fraco
Engole esse choro, erga a cabeça, e dê próximo passo
Pra quem vem de onde tu veio, nada se consegue fácil
Carrego aqui o peso que cês nunca carregou
O fardo de ser o homem da minha casa, de ser o provedor
Mas não sabe a metade de tudo que nós sempre passou
Porque na fase difícil, na cruz, até Jesus chorou
Sonhava em jogar bola, ter um play, ou um smartphone
Antes do meu sonho, tem luta, antes que mate a fome
Só tenho minha mãe, cadê meu pai? Que só fez e some
Vedia sacolé pra ser o homem da família aos onze
Quebrando barreiras que sempre tentam me parar
Fome, dinheiro e falta de um bom lar
Vários passavam e paravam pra olhar
Como pode nesse nível chegar?
Tive foco para continuar
Pra minha família uma casa eu vou dar
Fome meu filho nunca vai passar
E um bom caminho ele vai trilhar
Quantas chicotadas nas costas que eu levei
Por ser favelado, do gueto, e coisas que eu nem sei
Na escola eu orava pela hora de almoçar
Porque só ali que eu ia me alimentar
Não vou mais chorar, eu só vou prosseguir
Eu não sei explicar, eu só nasci assim
Querem me tirar tudo que eu consegui
Mas não chegam nem pela metade
Muita experiência e pouca idade
Indiferente se sou ouvido, ou não
Acostumado com essa maldade
Mas essas barreiras nunca me impedirão
Desde menor sendo ensinado a ser tão resistente
Seja igual, não tem porquê você ser diferente
Erga a cabeça, siga em frente e blinde a sua mente
Homem não chora, não abraça, não ama, e não sente
Erga a cabeça, siga em frente e não olhe pra trás
É cotidiano tantos olhares me observando só pra me julgar
Só pela cor da minha pele, pelo meu brilho, pelo meu jeito de andar
Não tô inventando, isso é realidade
Desde pequeno minha mãe me alertava
Olha com quem você anda, aonde cê entra, olha como você fala
Eu não nasci herdeiro, tô em busca do dinheiro
Vou alcançar meu sonho, nem que seja na porrada
Eu não me contento com pouco, no pique, nada me para
No pique, nada me abala, rápido como uma bala
Meu sonho eu não vou por em segundo por nada
Eu lembro da gente fazendo vaquinha
E comendo o pão que o diabo amassou
A dificuldade mudou meu caráter pra hoje eu ser aquilo que eu sou
Trazendo conquista e pisando na cara daqueles que nunca acreditou
Que o favelado que nem tem estudo ganharia aquilo que ganha o doutor
Pilotando o carro que eu só via em miniatura
Fugindo da viatura, só pela minha postura, um cordão que brilha
Roupa de marca, vê se atura
Perto da minha casa, o menor me parou, disse assim
Nunca desista, me espelho em ti
Nunca mais pense em desistir
Agora que não corro só por mim
Desde menor sendo ensinado a ser tão resistente
Seja igual, não tem porquê você ser diferente
Erga a cabeça, siga em frente e blinde a sua mente
Homem não chora, não abraça, não ama, e não sente
Erga a cabeça, siga em frente e não olhe pra trás
Tu tem que chorar calado
Tu tem que ser forte, mesmo quando tu tiver bem fraco
Engole esse choro, erga a cabeça, e dê próximo passo
Pra quem vem de onde tu veio, nada se consegue fácil
Carrego aqui o peso que cês nunca carregou
O fardo de ser o homem da minha casa, de ser o provedor
Mas não sabe a metade de tudo que nós sempre passou
Porque na fase difícil, na cruz, até Jesus chorou
Sonhava em jogar bola, ter um play, ou um smartphone
Antes do meu sonho, tem luta, antes que mate a fome
Só tenho minha mãe, cadê meu pai? Que só fez e some
Vedia sacolé pra ser o homem da família aos onze
Quebrando barreiras que sempre tentam me parar
Fome, dinheiro e falta de um bom lar
Vários passavam e paravam pra olhar
Como pode nesse nível chegar?
Tive foco para continuar
Pra minha família uma casa eu vou dar
Fome meu filho nunca vai passar
E um bom caminho ele vai trilhar
Quantas chicotadas nas costas que eu levei
Por ser favelado, do gueto, e coisas que eu nem sei
Na escola eu orava pela hora de almoçar
Porque só ali que eu ia me alimentar
Não vou mais chorar, eu só vou prosseguir
Eu não sei explicar, eu só nasci assim
Querem me tirar tudo que eu consegui
Mas não chegam nem pela metade
Muita experiência e pouca idade
Indiferente se sou ouvido, ou não
Acostumado com essa maldade
Mas essas barreiras nunca me impedirão
Desde menor sendo ensinado a ser tão resistente
Seja igual, não tem porquê você ser diferente
Erga a cabeça, siga em frente e blinde a sua mente
Homem não chora, não abraça, não ama, e não sente
Erga a cabeça, siga em frente e não olhe pra trás
É cotidiano tantos olhares me observando só pra me julgar
Só pela cor da minha pele, pelo meu brilho, pelo meu jeito de andar
Não tô inventando, isso é realidade
Desde pequeno minha mãe me alertava
Olha com quem você anda, aonde cê entra, olha como você fala
Eu não nasci herdeiro, tô em busca do dinheiro
Vou alcançar meu sonho, nem que seja na porrada
Eu não me contento com pouco, no pique, nada me para
No pique, nada me abala, rápido como uma bala
Meu sonho eu não vou por em segundo por nada
Eu lembro da gente fazendo vaquinha
E comendo o pão que o diabo amassou
A dificuldade mudou meu caráter pra hoje eu ser aquilo que eu sou
Trazendo conquista e pisando na cara daqueles que nunca acreditou
Que o favelado que nem tem estudo ganharia aquilo que ganha o doutor
Pilotando o carro que eu só via em miniatura
Fugindo da viatura, só pela minha postura, um cordão que brilha
Roupa de marca, vê se atura
Perto da minha casa, o menor me parou, disse assim
Nunca desista, me espelho em ti
Nunca mais pense em desistir
Agora que não corro só por mim
Desde menor sendo ensinado a ser tão resistente
Seja igual, não tem porquê você ser diferente
Erga a cabeça, siga em frente e blinde a sua mente
Homem não chora, não abraça, não ama, e não sente
Erga a cabeça, siga em frente e não olhe pra trás
Credits
Writer(s): João Pedro Ivo Araújo, Wanderson De Azevedo Ferreira
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