Astrônomo

Sabe, o céu, quando tarda
Ginga o infinito odisseia estrelada
No cosmos, na rota do espaço
O tempo que já foi ainda será dado
Diminuto, instável, vazio se restrito é o Sol
Ou se a Lua, minguando, ruiu
A imensidão, restando, se apagou

No exílio, o silêncio é o caos no devir desse alguém
Se lhe vejo, respiro, impermanente seres que sou eu
Entre tantas estrelas no espaço tempo ao se mover
O que a poeira percorre no experimento em todo breu
Rege o fluxo do infinito
Sincroniza a cadência celeste no pulso do centro do ser

No escuro, uns povos do Nilo viam muitas cores no Galáctico Áurico
Fizeram mapas, relógios, calendários
Mas agora o céu inebria sobre as luzes das cidades
Na solidão sem som, o Universo, talvez
É um remanso onde os sonhos são lúcidos voos

No exílio, o silêncio é o caos no devir desse alguém
Se lhe vejo, respiro, impermanente seres que sou eu
Entre tantas estrelas no espaço tempo ao se mover
O que a poeira percorre no experimento em todo breu
Rege o fluxo do infinito
Sincroniza a cadência celeste no pulso do centro do ser

Astrônomo amador, observador o céu mapeou
Um astrônomo, amador, rastros, descaminhos no além do saber
Correu, perseguiu noturno a aurora do astro rei
Descobriu que o seu destino é prosa sem sentido, longe de se ver

Astrônomo amador, observa a dor o céu mapeou



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