Máscaras

Talvez o que peço seja licença
Já que todo afeto que vi se foi
2 dedos de algo que nada queira
Amenizo quando nego o que sou
Sorriso de dentes amarelados
Cada calo acusa o que ninguém viu
Imagino o que borra a tela do quadro caro
Pincelo o que sangro no teu vinil
Mentiria quantas vezes pudesse
Pra que houvesse mais do que houve
Se o mundo que berra, soubesse
O que a lei do sistema não soube

Máscaras são tão reais

Baralho de cartas manipuladas
A sorte não procura o louco
Seringa cheia de conto de fada
Toda vez que o máximo é pouco
Luzes emcima de um púlpito vago
A placa que não orienta
Seguro no auge estrago dado
Já que a corda sempre arrebenta
Sorriria quantas vezes pudesse
Se o riso de fato importasse
A mão que te pune, esquece
Na espera que a fuga te lace

Onde estou, que as paredes me trancam com quem nunca vi?
Onde estou, que os valores me cobram mais do que eu devi?
O que não me mata, forja o meu recado e o meu punhal
Ai de quem nunca planejou o final

Máscaras são tão reais



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