Outra Vez

Abençoados sejam os filhos do verbo
Ritmo e poesia!
Outra vez, eu deitado no quarto
Procurando rumo (procurando rumo)
Todo mês, eu engano o espelho
Em troca de fuga (tá foda, né)
Entre reis, eu sou mais um peão
Que não conhece a rota (isso vai mudar)
E talvez, o que falta é coragem
E no fundo eu já saiba (venceremos)
Evidente que quando falta padrão
A coisa aqui não anda
Há quem teime que
Há um jeito de superar esse sistema (me parece que cresce)
Devaneios e contrapontos
Sentem a bronca fina
Eis o método que me serve
Mesmo evitando rimas
Tudo certo para dar errado
Mas, seguramos a rédea do pódio
Esse teu jogo adoece o filho
Direciona a bala do ódio
Sentia, como quem tudo já viu
Sabia, como quem tudo sabe
E ria, como quem de tudo riu
Até que a vida se fez
Derepente o teto baixa
Fusão de clap com caixa
Limo cabeça de rato
Sigo evitando cachaça
Dominó de peça rara
Crava que A'firma não para
Tomando o giro de assalto
Vivendo de pala em pala
Hey, troca de assunto
Todo mundo já viu esse teu verso, filho
Tenta de tudo
Só não atrasa o giro do processo, filho
Calma na marcha
Nem tudo é dado e é por isso que eu rezo, filho
E o papo é um só



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