Poesia Inacabada

24 horas eu olhei pra esse meu rosto
Procurando uma história
Mas só achei uns 3 conjuntos de palavras
E poesias ainda não terminadas

Meu batom vermelho
Eu rabisco no espelho
E o reflexo do que eu sou é só um nada
Minhas poesias todas tão inacabadas
Eu me escondo dentro minha própria casa

E minha casa ultimamente bagunçada
E parafusos fora do lugar
O tempo aqui dentro nunca passa
E todo mundo diz que sabe o seu lugar

Mas qual é meu lugar
Onde eu vou me encaixar
A falta de certeza do meu dia é tão familiar

E eu vou me segurar
Mas eventualmente os meus olhos
Podem transbordar

24 horas eu olhei pra esse meu rosto
Procurando uma história
Mas só achei uns 3 conjuntos de palavras
E poesias ainda não terminadas

Meu batom vermelho
Eu rabisco no espelho
E o reflexo do que eu sou
É só um nada, minhas poesias
Todas tão inacabadas
Eu me escondo dentro das minhas palavras

Hoje eu vou sair por aí
Na calada da noite sem ninguém me ouvir
Vou divagar no meio de alguma praça
Em frente ao mar eu organizo a minha casa

Eu preciso me ver aqui
Minha voz acorda tudo bom dentro de mim
Meu coração vira canção de madrugada
Essa é mais uma poesia inacabada

24 horas eu olhei pra esse meu rosto
Procurando uma história
Mas só achei uns 3 conjuntos de palavras
E poesias ainda não terminadas

Meu batom vermelho
Eu rabisco no espelho
E o reflexo do que eu sou
É só um nada, minhas poesias
Todas tão inacabadas
A minha vida é tempestade inesperada

Chuva de saudade
De amor e algo que arde
No meu peito as duas da madrugada
Quero saber se vai voar ou dar em nada
Minha poesia incompleta, imperfeita, inacabada



Credits
Writer(s): João Vitor De Matos Rizzo
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